O programa das Festas de Maria Pita deste ano oferece poucas novidades positivas a respeito dos programas de outros anos, mesmo poderiamos dizer que é igual no fundamental, pouco importa que à cabeça da Cámara Municipal tenhamos Presidente do PSOE ou do PP.
A chegada de Carlos Negreira à presidência da Cámara supuxo um continuismo indisimulado no que é a política de festejos e espetáculos públicos, se calhar escorando-se mais ainda cara o anti-galeguismo furibundo que sempre condicionou aos sucessivos governos locais à hora de programar. De facto, a vereadora de Cultura já é famosa pola sua expressom "cosas demasiado gallegas", para referir-se a certas atuaçons e atividades que, ao seu entender, nom teriam cabimento no programa das festas.
Como cámbio a destacar, pola primeira vez em muitos anos teremos festas sem feira taurina. Os problemas de viabilidade económica deste evento obrigarom a transferí-lo para o outono, mas é possível que nem se chegue a celebrar. Polo demais, continua-se a dar preponderáncia a artistas foráneos e nom há um só cabeça de cartaz galego; já nem falemos de música feita em galego, que isso nom é progamável numhas festas, segundo entende o governo local.
Continuamos reclamando umhas festas publicitadas em galego, onde se dea maior protagonismo aos e às artistas galeg@s e em especial aos e às artistas locais, onde se poida escuitar música em galego e onde se oferte a locais e visitantes a possibilidade de conhecer manifestaçons e atividades próprias da nossa cultura e tradiçons. Jogos populares, música ou artesania entre outros.
Queremos umhas festas que nos reflictam como povo orgulhoso, nom como umha comunidade servil e colonizada, só preocupada de agradar aos e às turistas, ainda que for importando tradiçons alheias e dando umha cara irreal de nós própri@s.