Ainda que Izquierda Unida negue qualquer relaçom, a "febre unitarista" que nas últimas semanas padecem a própria IU e Anova, organizaçom liderada polo carismático Xosé Manuel Beiras, coincide com essa antidemocrática medida anunciada polo PP de Núñez Feijó. A "Syriza galega" poderia ajudar a que ambas forças, IU e ANova, tentassem aceder à cámara autonómica galega.
De facto, antes do anúncio do PP, Izquierda Unida tinha descartado integrar umha aliança aberta a todas as forças cindidas do BNG. Agora, nom só admite essa possibilidade, como convoca a umha "frente de esquerda" em que entrariam desde a FPG até Equoo, passando polo Encontro Irmandinho, EcoGaleguistas e o Partido Humanista.
Segundo explica numha notícia pendurada no seu site, IU situa-se no centro dessa frente, oferecendo a possibilidade de se reunir "com todas as organizaçons que assim o desejarem", deixando fora quaisquer preconceitos.
O objetivo seria "combater as políticas neoliberais" e criar um "bloco social hegemónico" contras a políticas de austeridade que se estám a impor.
Com indissimulado otimismo, Izquierda Unida dá por conseguido o seu acesso ao Parlamento autónomo galego nas próximas eleiçons autonómicas, polo qual, afirma, "nom precisa de coligaçons para atingir representaçom na Cámara galega". IU, força de esquerda reformista cuja atividade se situa no ámbito da política institucional, apela entom a um "reeencontro entre a cidadania e os políticos" e reitera a etiqueta da "Syriza galega" para denominar a sua proposta, "que vaia além de umha coligaçom clássica em termos eleitorais".
A proposta de IU, que vai ao encontro da estratégia dessa organizaçom nas diferentes comunidades autónomas do Estado espanhol, aproximando-se de organizaçons autonomistas de diferente tipo, coincide com declaraçons em idêntico sentido realizadas por dirigentes do Encontro Irmandinho, como Xosé Manuel Beiras, e da FPG, como Mariano Abalo.