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240415 paisosPaísos Cataláns - Primeira Linha - O nosso partido (Primeira Linha) é umha das forças políticas que assina o manifesto polo direito a decidir promovido por Poble Lliure.


Publicamos integramente o documento que conta com a adesom, além do nosso partido, de Andaluzia Comunista (Andaluzia), da FPLP (Palestina), Comando Hugo Chávez Frías (Venezuela), Movemento Galego ao Socialismo, do Scotish Socialist Party (Escócia),  Poble Lliure (Países Cataláns), Sortu (País Basco) e a Uniom do Povo Galego (Galiza).
Também reproduzimos a saudaçom encaminada aos camaradas de Poble LLiure perante as jornadas patrióticas do 25 de abril em Valência.
 
Declaraçom de Valência

Ao longo da história, a luita pola soberania dos povos tem sido umha constante. A opressom nacional tem-se visto agravada pola utilizaçom feita polo capitalismo em cada umha das suas fases evolutivas. O capitalismo na sua fase imperialista, assim como a implementaçom das políticas neoliberais, contribuírom a determinar a divisom internacional do trabalho, com consequências desastrosas para toda a humanidade e para o ambiente, com o único argumento do máximo de lucro no menor tempo possível e o conseqüente acúmulo de poder em poucas maos.

A escala mundial, desde o fim da II Guerra Mundial, nom houvo paz real. Os conflitos bélicos tenhem persistido, tenhem-se alargado os já existentes e existírom guerras de libertaçom ao longo de todo este tempo. A própria Europa nom ficou isenta destes conflitos armados, a maioria dos quais procuravam saidas à reestruturaçom capitalista neste contorno. A presença de forças europeias nas guerras na África e Ásia certamente responde ao objetivo de ter um pedaço do bolo do poder geopolítico nessas regions.

Esta divisom do trabalho também ocorre dentro do continente europeu. A periferia europeia está condenada a ser mao de obra barata, pouco qualificada e focada no turismo. Vimos como os governos da periferia europeia eram fantoches da Uniom Europeia e quando algum se atreveu a alçar a voz, nom duvidárom em suprimir de facto a soberania dos povos causando mudanças nos governos e forçando presidentes.

As reivindicaçons do direito a decidir e/ou a independência estendem-se por toda a Europa.  Escócia, Irlanda, Países Cataláns, País Basco, Galiza, Bretanha, Córsega, Sardenha, Ocitània, som alguns exemplos dumha luita partilhada, em geral, polas classes trabalhadoras, vivam estas em Andaluzia ou Portugal, na Grécia ou em Castela; porque é umha luita pola dignidade das pessoas e a soberania dos povos, e que se baseia no rejeitamento ativo das imposiçons sufocantes da Troika e da opressom do sistema capitalista.

América tem experimentado processos de desconexom frente ao imperialismo norte-americano protagonizados polos povos que luitam pola sua liberdade e dignidade. Venezuela uniu-se ao faro solitário de Cuba em denunciar a miséria capitalista. Os povos que constroem umha alternativa política e económica som objeto de grandes pressons políticas e militares, como a história tem nos mostrado na América Latina.

Ásia e África continuam a ser áreas de intervençom do imperialismo dos EUA e europeu em conivência com as monarquias da Arábia Saudita e Qatar. Estes interesses escuros mantenhem entrincheirado ao povo palestiniano na sua luita contra o sionismo, interesses opostos aos povos que tenhem gerado conflitos armados no Norte de África, na Síria e em vários casos  tenhem causado sérias regressons em termos de direitos humanos, mas também causam luitas heroicas como a do povo curdo.

O capitalismo mundial expreme até a exaustidom o próprio planeta e causa que milhons de pessoas vivam nas piores condiçons de vida. Esta situaçom obriga-nos a trabalhar ativamente para construir a alternativa socialista ao nível regional e global.

Por todo isto os abaixo assinantes desta declaraçom, desde a nossa vocaçom revolucionária e internacionalista, comprometemo-nos a trabalhar a favor da construçom de alternativas sustentadas na justiça social e o direito a decidir dos povos.

Como primeiro passo, adquirimos os seguintes compromissos:

-Luitar contra o imperialismo em qualquer lugar do mundo, seja na forma de invasons militares, golpes de Estado ou a imposiçom da divisom internacional do trabalho, de tratados económicos como o TTIP ou o próprio tratado da constituiçom da Uniom Europeia.

-Luitar contra a ofensiva imperialista da OTAN, também no continente europeu, no caminho da sua dissoluçom, e rejeitar a presença das forças imperialistas nos nossos países. A este respeito, exigimos o encerramento das bases militares que tem a OTAN nos nossos países e rejeitamos também as manobras militares que tenhem lugar nestes.

-Defender e reivindicar o direito à autodeterminaçom dos povos, assim como o direito de levá-lo para a máxima expressom e exercer o direito à independência, tal como reclamam muitas naçons sem Estado em Europa. Solidarizamo-nos com a luita de todos os povos que exigem a sua libertaçom.

-Construir umha alternativa popular frente ao impêrio da Uniom Europeia, os Estados Unidos, o Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. Solidarizamo-nos com o povo grego que tem em jogo o seu destino como Estado soberano e  a sua própria existência.

-Estender a defesa do direito de decidir sobre o resultado do nosso trabalho (rejeitamos as políticas de austeridade e exploraçom social) e sobre o modo de organizaçom política (rejeitamos a subordinaçom política).

Pola soberania dos povos!

Nom ao imperialismo!

Construamos o socialismo!

Andaluzia Comunista (Andaluzia)

Comando Hugo Chávez Frías (Venezuela)

FPLP (Palestina)

Movimento Galego ao Socialismo (Galiza)

Scotish Socialist Party (Escócia)

Poble Lliure (Países Cataláns)

Primeira Linha (Galiza),

Sortu (País Basco)

Uniom do Povo Galego (Galiza)


 

Saudaçom de Primeira Linha perante o 25 de abril

Caras e caros camaradas de Poble Lliure:

Lamentamos nom podermos estar hoje aqui fisicamente presentes, acompanhando a vossa jornada e luita polo direito a decidir, compartilhar convosco a inauguraçom da vossa sede nacional em Valência.

Como já sabedes Primeira Linha realiza este domingo 27 de abril o nosso 6º Congresso ordinário, e pola importáncia deste evento nom foi posível enviarmos umha delegaçom.

Mas sim queremos transmitir a fraternal saudaçom comunista da Galiza rebelde e combativa a vossa luita e libertaçom nacional e à vossa organizaçom revolucionária.

Compartilhamos com Poble Lliure muitas cousas, nom só o mesmo inimigo comum: o Estado imperialista espanhol-, também o objetivo estratégico do Socialismo-Comunismo como única alternativa solvente para superar o caos a que nos está conducindo o capitalismo neoliberal.

Com grande atençom seguimos e apoiamos a luita do povo trabalhador catalám pola independência.

Nom é a primeira vez que transmitimos que estamos plenamente convencid@s porque a história da luita de classes assim o tem constatado, que todo movimento popular, nos nossos casos o movimento independentista da Galiza e dos Paísos Catalans, necessitam umha ferramenta organizativa estratégica que contribua a dirigir e culminar com êxito a luita de libertaçom nacional, para avançar na transformaçom integral da sociedade.

Existe umha equaçom indiscutível para evitar cair no populismo, para nom transitar face o oportunismo. Sem Revoluçom Socialista nom é possível garantir a soberania e a plena independência, sem Pátria soberana nom existem as mínimas condiçons para construir umha sociedade socialista.

Eis a necessidade ineludível de construir umha vigorosa organizaçom revolucionária inspirada nas melhores tradiçons e experiências do marxismo e do leninismo visando evitar que a burguesia hegemonize o processo e garantir assim avançar face a superaçom do capitalismo.

Umha vez mais muitos êxitos nas vossas metas e decisons.

Um forte saúdo comunista galego.

Visca Poble Liure!

Viva o internacionalismo proletário!

Comité Central de Primeira Linha

Galiza, 23 de abril de 2015


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