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escornaboisGaliza - Terra Liberada - Desde Caracas, República Bolivariana de Venezuela, informam da creaçom do Comité de Solidariedade Internacionalista Terra Liberada, organizaçom formada por galegas e galegos emigrantes, que busca vincular as lutas do povo galego e os povos do mundo, especialmente de América Latina e o Caribe.


O Comité contará com umha página web (www.terraliberada.org) em que tratarám temas de Galiza, Venezuela e outros povos, desde umha perspetiva popular, internacionalista e anti-imperialista.

Manifesto do Comité de Solidariedade Internacionalista Terra Liberdada

  GALIZA, será a minha geraçom quem te salve?

Irei um día do Courel a Compostela por terras liberadas?

Nom, a força do nosso amor nom pode ser inútil.

Ugio Novoneyra, «Do Courel a Compostela»

O Comité de Solidariedade Internacionalista Terra Liberada nasce como umha organizaçom de galegos e galegas emigradas em Venezuela, que pretendemos construir um espazo de irmandade entres as lutas e resistências do povo galego e os povos do mundo.

Pertencemos a umha geraçóm de galegas e galegos que tivemos que retomar os caminhos da emigraçom na procura de um futuro com dignidade e liberdade que em Galiza, o nosso País, nos negam. Mas nom estamos dispostas a resignar-nos. Desde além do mar queremos continuar a tradiçom histórica de muitas galegas e galegos que ajudarom a fortalescer a defensa do nosso País e a difundir as lutas do povo galego contra a opressom imperialista espanhola; mas também participarom nos grandes processos de libertaçom que se dérom em Nuestramérica, desde as primeiras insurrecçons independentistas até os processos de liberaçom nacional, como a Revoluçom Cubana ou a Revoluçom Bolivariana.

Así, desde Terra Liberada queremos recuperar essas vozes que além do mar construírom umha alternativa independentista para um futuro onde o povo galego poida conquistar o direito de construir colectivamente um projeto de país justo e solidário. Continuamos o trabalho de outros tempos, nom tam diferentes, como o da Sociedade Nazonalista Pondal (SNP), de Buenos Aires; a organizaçom obreira e marinheira galega de Cuba, México e Chile; ou o Comité Revoluzonario Arredista Galego (CRAG), em La Habana, que conseguirom difundir a nossa cultura e ideário político, num momento em que o regime franquista mantinha umha violenta repressom contra a identidade galega.

Contudo, na atualidade, os centros galegos esquecerom as suas origens e nom defendem a dignidade do povo galego com suficiente energia. Nom tenhem direito a olhar cara outro lado e negar a nossa realidade; nom tenhem direito a olvidar e desmerecer as lutas das terras que os acolherom coma emigrantes, dos países que lhes permitirom viver com umha dignidade que na sua terra lhes negarom.

Desde Venezuela, país generoso que acolheu a muitos galegos e galegas que fugíam da repressom e a miséria impostas pelo fascismo espanhol, as pessoas que fazemos parte do Comité Terra Liberada defendemos e participamos no processo revolucionário que está a construir o povo venezuelano, a Revoluçom Bolivariana, um projeto anti-imperialista que tem na independência, no poder popular e na solidariedade os seus sinais de identidade.

Galiza, um povo que luta pela independência

Mais umha vez, as políticas neoliberais, impostas pelos governos de Espanha e desenhadas pela Uniom Europeia, batem com dureza no povo galego, que mira como o seu presente e futuro som saqueados de novo por intereses alheos. O governo de Espanha, inmerso numha profunda crise, precissa perpetuar umha situaçom colonial que só trouxe e trará para Galiza: estacamento do sistema económico, saqueo das fontes de riqueza, desemprego, incremento da pobreza e retorno da emigraçom, junto com a opressom que pretende a destrucçom da nossa história, cultura e língua, entre outros males.

A resistência das clases populares, sobre tudo da mocidade trabalhadora, contra às políticas de recorte neoliberal experimentarom em Galiza um grande avanço, que se materializou na creaçom de numerosas iniciativas de organizaçom popular: centros sociais, médios de contrainformaçom, organizaçons juveniles, sindicais, estudiantiles, feministas e de defensa da terra, entre outras.

Ante o crecimento da organizaçom popular, Espanha respondeu com um incremento da repressom a través de grandes campanhas mediáticas de criminalizaçom do movemento independentista galego, acompanhadas de detencións e encarceramentos de militantes, assim como umha intensa campanha de persecuçom contra as organizaçons políticas e os movementos solidários.

Terra Liberada: solidariedade e comunicaçom popular

Desde Terra Liberada fazemos um chamamento à solidariedade com os pressos e as pressas políticas galegas e alertamos sobre o aumento da repressom contra as lutas populares na Galiza, e de outros povos do Estado espanhol, assim como a falta de liberdade de expressom num contexto no que os médios de comunicaçom estám ao serviço do aparelho de propaganda do regime espanhol.

Fazemos um chamamento a todas as organizaçons e pessoas que formam o movemento popular galego, tanto dentro como fóra do território de Galiza, para unir as nossas forças, nesta luta pelo direito do povo galego a construir a sua própria alternativa política longe do capitalismo, o imperialismo e o patriarcado. Nesta luta nom há mais eleiçom que a unidade.

Terra Liberada contará com umha página web para a comunicaçom popular, que pretende sumar-se à ofensiva comunicacional contra a manipulaçom dos médios. Queremos abrir umha canle que comunique a realidade do povo galego com a dos povos do mundo, especialmente de Latinoamérica e o Caribe, para artelhar a unidade contra o imperialismo que pretende a destrucçom das nossas histórias, culturas, línguas e identidades, assim como dos nossos territórios.

Por todo isto, desde Terra Liberada queremos sumar a nossa achega às seguintes reivindicaçons:

–Unidade galega dentro e fóra de Galiza para acadar a plena soberanía, a independência do povo galego, nosso projeto de futuro.

–Construçom colectiva para um projeto social independente, anticapitalista, feminista e solidário com os povos do mundo.

–Liberdade para os pressos e as pressas políticas galegas, assim como de todo o Estado espanhol. Também denunciamos o regime penitenciário especial que Espanha aplica aos prisioneiros e prisioneiras políticas: diperssom, ailhamento, comunicaçons limitadas e intervidas, etc.

–Cesamento da repressom do governo espanhol contra o movemento independentista galego.

–Retorno das pessoas emigrantes e exiliadas que a crise e a repressom espanhola expulsou da sua terra.

Viva Galiza ceive!

Denantes mortas que escravas!


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