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210914 SCOTLAND-INDEPENDENCEEscócia - CUT - Os meios digitais de todo o mundo, num acompanhamento inusual, refletem exultantes o resultado do referendo da Escócia sobre a sua independência. Ainda que, já o dia anterior, a estabilidade da moeda inglesa e da Bolsa londinense presagiavam o resultado. Obviamente o interesse desta notícia e o seu uso no Estado espanhol, está fora de dúvida, agora que o processo catalám atinge o seu ponto álgido.


 

Seria conveniente pararmo-nos a analisar o resultado deste processo nesta naçom. É evidente que as suas chaves vam muito além do que dim os meios burgueses, como nom poderia ser doutro jeito. Para a CUT o feito nacional é inerente à luita de classes, e portanto é o que explica a perspetiva classista unida ao objetivo de soberania nacional. Para qualquer democrata, o simples facto de ver quem som os que se envolvêrom na campanha do nom à independência, teria de ser bem esclarecedor. Afirmamos que o povo escocês maioritariamente é favorável à sua soberania, mas a falta de pureza democrática na campanha que precedeu a consulta, fijo com que oficialmente ganhasse o nom.

A versom oficial salienta grosseiramente a grande cultura “democrática” e de “tolerancia” dos escoceses para se referir a participaçom nas votaçons. É certo que 84% de participaçom é um plus de legitimidade à consulta, mas mesmo assim há que destapar as chaves que finalmente formataron os resultados. É bem esclarecedor que o sim à independencia arrasasse nos setores operários, na juventude e nos setores culturais de Glasgow, enquanto a enxurrada do nom se assentara nas zonas rurais e na cidade e colindantes de Aberdeen, enclave da indústria petrolífera, cerne económico da Escócia.

Se compararmos em chave formalmente democrática a atitude do governo imperialista de Cameron, com o de Espanha, evidentemente ganha o primeiro por goleada. Mas as chaves de intoxicaçom e manipulaçom para cativar o voto do nom, fôrom mais do que evidentes. Ainda sendo umha matéria de ordem interna para a UE, nom houvo presidente europeu que nom se manifestasse sobre o Referendo escocês, obviamente para assustar o povo e recomendar o nom. Nom esqueçamos o discurso chantagista das empresas petroleiras, a respeito do abandono de Aberdeen, etc.

Para qualquer pessoa que analisar com os dados na mao o fenómeno escocês, nom deve de ter a menor dúvida, que a decisom do povo foi a de decidir os seus destino e mais cedo do que tarde, a Escócia será umha naçom livre. Na CUT manifestamos a nossa solidariedade nacional e de classe com o povo escocês.

 


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