De todas elas, apenas tres têm placas que indicam que a poeta fundadora da literatura galega contemporánea tivo a sua residência no imóvel, duas delas postas pola Universidade de Santiago e umha terceira, sediada na rua da Senra 17, polo Banco Popular e instalada dentro da própria agência. A denúncia foi feita na intervençom da professora Mercedes Espinho na homenagem às Marias que a A.C. O Galo e o Ateneu de Compostela desenvolvêrom no cemitério de Boisaca com motivo da instalaçom de umha lápide na tumba que juntou de novo as irmás Corália e Maruja Fandinho Ricart, mais de trinta anos depois da sua morte.
“Também nom há placa nengumha na casa da família Fandinho, polo que aproveito para denunciar essa política oficial ocultadora, pois este abandono da cultura e da memória histórica estende-se a muitas das personalidades que residírom em Compostela”, lamentou a professora Mercedes Espinho quem há poucos meses protagonizou um roteiro por Compostela organizado pola A.C. O Galo arredor dos espaços rosalianos na cidade. “Cidades como Londres, Madrid, Ponte Vedra, mostram com orgulho aos seus visitantes os lugares em que nascêrom ou morárom, escrevêrom ou investigárom pessoas ilustres. Mas Compostela parece que gosta agachar a sua própria história, condenando ao ostracismo e ao desconhecimento social muitos dos seus mais importantes cidadaos”, assinalou Espinho ao tempo que lembrou que, pola cidade, surgem multidom de placas com legendas do tipo "Este edificio foi inaugurado sendo alcaide fulano de tal...".
Foto: Casa museu Rosália de Castro em Padrom.