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naviaincendioGaliza - Diário Liberdade - Ao total, som já mais de 630 Ha consumidas, ou 830 Ha se figermos caso das informaçons chedas do município de Folgoso.


Foto de ATBRIF - Incêndio em Návia de Suarna (Ancares)

Os lumes florestais continuam a destruir, literalmente, o país. Em apenas três dias um segundo incêndio colocou em risco casas e fijo elevar o nível de alarme para o número 2. Dia 23 era na paróquia compostelana de Figueiras, agora na comarca dos Ancares, em Návia de Suarna.

A lamentável diferença é a agressividade aumentada no caso do segundo incêndio: nas 5 primeiras horas já consumira 160 Ha - segundo os dados da Junta da Galiza, que convém sempre interpretar com cuidado, dados os interesses existentes na sua divulgaçom - e permaneceu fora de controlo por 24 horas. Agora, o fogo está ainda ativo mas já sob controlo - sempre segundo as fontes de umha Junta da Galiza nom caraterizada, precisamente, polo seu compromisso na luita contra os incêndios. 

Os escassos meios de luita contra o lume que a Junta preveu para este verao tenhem, ainda, que dividir o seu trabalho entre este fogo e um outro no Courel que esta manhá destruira, segundo a Junta, 200 Ha. No entanto, a Presidenta da Cámara Municipal de Folgoso - Dolores Castro, do PP - admitia que os números reais deviam duplicar essa estimativa. O fogo no Courel continua, esse sim, fora de controlo e os primeiros indícios apontam a sua intencionalidade.

Ao total, som já mais de 630 Ha consumidas, ou 830 Ha se figermos caso das informaçons chedas do município de Folgoso. Grande parte dessa superfície está em Rede Natura e tem (tinha) um elevado valor ecológico do qual, como é habitual, ninguém responderá.

Somam-se vários incêndio na comarca do Berzo. O que começou na Balouta continua ativo, mas controlado, três dias depois e sem que a administraçom autónoma que gere essa comarca tenha oferecido dados sobre a sua extensom, enquanto a Veiga de Valcarce e mesmo a capital Ponferrada também sofrêrom os efeitos do fogo. 

Entretanto, continua sem ser atendida pola administraçom autónoma nas maos do neoliberal Partido Popular a principal reivindicaçom de todos os agentes preocupados com a tragédia dos incêndios na Galiza: resolver a falta de prevençom que tam cedo quanto em março deste ano já denunciava - pola enéssima vez - a CIG. Também a dita falta de meios ante a mais que previsível vaga anual de incêndios - previsível porquanto será inevitável enquanto o monocultivo de eucalipto e o abandono do rural continuar - foi evidente, ao precisar de assistência de meios aéres doutros países, nomeadamente da vizinha Castela.

A denúcia repete-se ano após ano, mas o único que parece importar à administraçom autónoma governada pola sucursal do madrileno Partido Popular é o negócio existente por trás da extinçom dos fogos. Quase tanto como manter a aposta estratégica de abandono do rural e a alimentaçom com eucalipto para as duas plantas da ENCE na Galiza (Marim e Návia).


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