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manifmineraçomGaliza - Diário Liberdade - O movimento ambientalista na Galiza consegue a segunda grande vitória em menos de dous anos. A vizinhança de Bergantinhos já conseguiu paralisar o projeto da mina de Corcoesto, ainda mais agressivo que o de Tápia de Casarego.


Foto do Diário Liberdade (CC 3.0 by/sa/nc) - Manifestaçom nacional em Compostela contra a mineraçom, em 2013, na qual participou também a eu-naviega Ouro Nom.

O Principado das Astúrias, que mantém sob a sua administraçom a comarca galega do Eu-Návia admite, após anos de atividade vizinhal em defesa do meio, a inviabilidade ambiental da mina que Asturgold tencionava desenvolver em Tápia de Casarego para explorar o jazigo aurífero de Salave.

A Declaraçom de Impacte Ambiental (DIA) recebeu 1.179 alegaçons, para além dos relatórios desfavoráveis da Confederaçom Hidrográfica do Cantábrico (CHC). Isso, junto das intensas e permanentes mobilizaçons das vizinhas e vizinhos eu-naviegos contra o projeto, acabou por deitar o projeto.

Tal como o também paralisado em Corcoesto, o projeto inicial em Salave tencionava inserir os ciantes no processo de obtençom de ouro, com importantes consequências ambientais. A DIA já fora declarada negativa naquela altura (2012), mas em 2013 a Asturgold suprimía os processos de oxidaçom à pressom e de lixiviaçom com cianetos, para além de reduzir o depósito de resíduos. A pesar disso, tanto a vizinhança como a própria CHC (responsável por vigilar a afeitaçom das massas de água por projetos como este) mantivérom a sua oposiçom a um projeto que, por outro lado, gerava pouco emprego e de pésima qualidade na comarca.

Os impactos do projeto

A mina de Tápia de Casarego fora projetada sem considerar a legislaçom vigorante em matéria de qualidade de águas (a Diretiva Quadro Europeu da Água), tal como informou a CHC. O organismo público, na mesma linha que a vizinhança do local, explicou no seu relatório que falhos na planta poderiam causa graves danos no meio-ambiente aquático e que, ainda, seriam vertidas altas concentraçons de metais pessados nas massas de água da zona.

O rio de Orxales, o rio Múria ou os lagos da Silva, som duas das massas aquáticas que, segundo a CHC, estavam sob ameaça com esse projeto. A CHC apoiou a argumentaçom da vizinhança e sostivo que arsênio, antimónio, cobalto ou manganeso poderiam danificar o ambiente durante centenares de anos após a exploraçom.

Ainda, a CHC destacou a escassa concreçom nos sistemas que a mina tinha previsto para enfrentar disfunçons, para gestom de lixiviados, para depuraçom e para gestom de resíduos. Nom havia prediçom dos escoamentos e qualidades da água drenada da exploraçom.

Segundo a plataforma Ouro Nom, que organizou o descontentamento popular com o projeto, turismo, gadaria, pesca e agricultura também estavam ameaçadas como principais sustentos da economia comarcal.

Ouro Nom

A Plataforma Ouro nom, principal dinamizadora do desacordo vizinhal com o projeto explorador, considera que a decisom das autoridades autónomas vai na direçom do sentir maioritario, esperando que este 'nom' feche o assunto definitivamente.

Nesse sentido, vale a pena recordar o caso da mina de Corcoesto, em Bergantinhos, em que a negativa da Junta -também após meses de pressom em todo o território nacional- sofreu depois demoras a ser publicada e até algumhas 'publicaçons sondagem' em meios do sistema, para avaliar o ambiente social face a um relançamento do projeto -que, finalmente, foi inviável para o consórcio de interesses da Edgewater (multinacional canadiana por trás do projeto) e a Junta da Galiza em maos do PP.

A Ouro Nom agradeceu o apoio na sua luita para preservar o meio-ambiente.

Com informaçons de Fala Viva e outros.


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