Apoiam esta luita vizinhal, encabeçada pola Plataforma Salvemos a Fracha, porque, como dizem, é umha infraestrutura desnecessária e que, de levar-se a cabo, suporá umha destruiçom irreparável do território (mais umha vez), com consequências negativas no ambiental e paisagístico, mas também no social e no económico.
"O Ministério espanhol de Fomento tem que retirar este projeto, que pode supor o gasto de 84 milhons de euros numha autovia que nom cobre nengumha necessidade real e que tem um impacto ambiental, paisagístico e patrimonial mui severo em lugares como a Ermida, Pintos, Tomeza e várias paróquias de Vila Boa, como denuncia a vizinhança afetada".
Reclamam também que todas as instituiçons (do Concelho à Junta) se posicionem ativamente contra a A-57.
"Há alternativas para melhorar o transporte entre Ponte Vedra e Vigo e outros concelhos da zona, como a eliminaçom da portagem da AP-9, fazendo esta gratuita e pública e nom essa espécie de imposto feudal para AUDASA que agora é".
Mas também querem questionar a ideologia do “progresso” e do desenvolvimentismo que está por detrás deste e de tantos projetos de infraestruturas padecidos por toda a Galiza. Umha destruiçom de recursos económicos e de um território que é a base imprescindível para a nossa vida, atual e futura, em troca de benefícios multimilhonários para uns poucos empresários.
Autovias, linhas de ferrocarril como a do AVE, polígonos industriais em cada concelho, minas, “cidades da cultura”... há muitos exemplos de infraestruturas que o tempo demonstrou ou demonstrará inúteis, infrautilizadas e nada rentáveis, mas que causam danos de difícil ou impossível reparaçom.
O crescimento económico nom pode ser eterno, temos que fazer-nos conscientes disto, e o “progresso” que nos vendem é umha mentira que pom em sério perigo o nosso futuro.
Foto: A.C. Amig@s da Cultura