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170814 audasaGaliza - Diário Liberdade - Enquanto as queixas polos engarrafamentos se incrementam nos meses do verao, diferentes meios confirmam nos últimos dias tanto a falta de soluçons como os escandalosos lucros da empresa, cujas tarifas estám entre as mais caras do Estado espanhol.


Os titulares de Citigroup, o fundo de investimento ianque proprietário de Audasa nem se dam ao trabalho de responder aos requerimentos dos poderes públicos espanhóis e galegos.

As tarifas mais caras e o pior serviço

Os 15,35€ polo trajeto entre a Corunha e Vigo exemplifica bem o descarado aproveitamento de umha concessom entregue pola administraçom pública galega -em maos espanholas- desde a construçom da Autoestrada do Atlántico, que começou a cobrar portagens em 1979, supostamente para afrontar os gastos das obras.

Nestas quase três décadas, os 219 quilómetros de AP-9 convertêrom-se na principal via de comunicaçom galega em volume de veículos, privatizada na prática graças ao entreguismo habitual das instituiçons públicas na era do neoliberalismo rampante.

Estima-se em 2.257,17 milhons de euros o dinheiro pago polos utilizadores e utilizadoras da AP-9, quer dizer, 175.450 euros por dia desde a inauguraçom e que nom deixou de crescer com o aumento do volume de tránsito por estrada. Esse é o modelo preferido pola classe dirigente para também manter oleada a indústria automobilística e manter o esbanjamento de energia proveniente do petróleo, outro alicerce do capitalismo mundial.

Em 2014, a média diária de entrada de dinheiro nas caixas das portagens de Audasa está em 326.522 euros. Os lucros declarados desde a sua criaçom e até o passado 30 de junho, antes de impostos, som de 753,8 milhons de euros, segundo fontes jornalísticas, que estimam em 1.643 milhons de euros o valor atual da empresa. Uns números impossíveis sem a colaboraçom dos diferentes governos, com destaque para o atual, que em janeiro autorizou um aumento de 1,2% em relaçom às tarifas do ano anterior e supujo um incremento de 700.000 euros nos seus rendimentos só no primeiro semestre deste ano.

A lógica capitalista que alimenta Audasa vê-se na queda de pessoas que utilizam a sua autoestrada, devido aos contínuos aumentos (0,3%), que nom impediu o aumento dos lucros, fim principal da empresa. Nom é o melhoramento do serviço, nem sequer o alargamento do número de utentes, que preocupa a firma, daí que nem sequer responda aos requerimentos para solucionar os graves engarrafamentos que se produzem nas suas portagens. Apesar de todo, o negócio continuam in crescendo para o fundo de investimento que controla a firma, o norte-americano Citigroup, agente do mundialmente hegemónico capitalismo financeiro. 

Retórica institucional frente ao evidente roubo de recursos dos galegos e galegas

Som já anos de aumentos autorizados polos governos, após a privatizaçom protagonizada polo de José María Aznar em 2003. Também as queixas continuam, cada vez mais generalizadas, pois o péssimo serviço é cada vez mais generalizado para todos os usuários e usuárias, daí que comecem a ouvir-se algumhas queixas retóricas dos mesmos políticos que entregárom a concessom aos donos de Audasa.

As campanhas de insubmissom entre as e os utentes, convidando a nom pagar nas portagens de Audasa, fôrom rapidamente contestadas por fortes multas facilitadas polos mesmos governos que agora dim estar "insatisfeitos" com os serviços da empresa.

A recuperaçom da titularidade pública, mediante a nacionalizaçom de um serviço fundamental para o direito ao transporte de todos os galegos e galegas, aparece como única soluçom para um problema criado polo próprio capitalismo espanhol e pola subsidiária e colaboracionista administraçom autonómica galega.


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