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marcha14Galiza - Diário Liberdade - A Associaçom Pola Defesa da Ria de Ponte Vedra (APDR) convocou umha nova ediçom da Marcha contra o complexo industrial contaminante ENCE-ELNOSA. Será no sábado 21 de junho e partirá às 19:30h das Alamedas de Ponte Vedra e Marim.


 

Foto: APDR

 

A organizaçom ecologista deu começo à campanha para preparar a mobilizaçom deste ano, mobilizaçom que chega no contexto da modificaçom da Lei de Costas por parte do governo espanhol do PP. Umha reforma que abre a porta à continuidade, para além do limite de 2018, de empresas contaminantes como a pasteira ENCE e a cloreira ELNOSA em nome de um suposto “interesse geral” e passando por cima das competências da Junta da Galiza.

Neste momento ELNOSA (propriedade do grupo português CUF) di aceitar o seu translado e o fim da sua atividade em Louriçám em outubro de 2017, após o acordo assinado com a Junta da Galiza em outubro de 2013. Um acordo do que ainda restam muitos aspectos por concretizar e que aliás, como assinala a APDR, nom é de cumprimento obrigatório pola empresa.

Por sua parte, ENCE apostou pola negativa a um hipotético translado, reforçando a sua tradicional estratégia de pressom política, propaganda mediática e chantagem social para forçar a continuidade na Ria de Ponte Vedra. A baza da empresa que preside Juan Luis Arregui som as suas estreitas relaçons com o Partido Popular, especialmente em Madrid. Neste sentido cumpre lembrar que a ex-ministra espanhola do Meio Ambiente na etapa de Aznar, Isabel Tocino, forma parte atualmente do Conselho de Administraçom de ENCE, estabelecendo um vínculo directo entre o partido do governo e a empresa.

Contra a prórroga

Atualmente a reformada Lei de Costas, muito criticada do ámbito do ecologismo, está pendente da aprovaçom do regulamento que permita a posta em prática das novidades introduzidas. Um regulamento que pode ser aprovado nas vindouras semanas. A partir desse momento Ence poderá solicitar umha prórroga na sua concessom que poderia chegar aos 60 anos. Seria o momento em que o governo autonómico teria que emitir um informe que o conselheiro Agustín Hernández tem definido como “determinante” à hora de decidir a continuidade ou nom de Ence (e o período de tempo da hipotética prórroga), embora a realidade seja que o Estado espanhol pode posteriormente ignorar o informe da Junta da Galiza e impor os interesses dos accionistas de ENCE por cima da vontade maioritária da populaçom de Ponte Vedra e dos concelhos mais próximos.

Da APDR, associaçom que encabeça a resposta popular numha das luitas em defesa do território e do meio ambiente mais delongadas na Galiza das últimas décadas, fam um novo apelo à mobilizaçom social para impedir as prórrogas ao complexo industrial imposto polo franquismo empregando a força contra a vizinhança da paróquia de Louriçám. As e os ecologistas chamam a expressar a rebeldia perante a imposiçom de umha lei injusta para impedir “por dignidade” umha nova prórroga a ENCE e ELNOSA.

Um complexo industrial que desde adécada de 1960 incidiu muito negativamente na economia local, prejudicando a pesca e o marisqueio e destruindo centenares de postos de trabalho, mas também a nível nacional, fomentando a monocultura florestal do eucalipto e o pinheiro, impedindo o emprego diversificado do monte e dos seus recursos e favorecendo o abandono do rural e os incêndios florestais.

Precisamente é no monte galego onde ENCE tem postos os seus olhos de cara ao futuro. A empresa, rebaptizada como “Energía y Celulosa” e dirigida por empresários do setor energético, aposta na produçom de energia mediante a queima de biomassa florestal como atividade principal no futuro, condenando a Galiza a se converter num deserto verde numha nova mostra do falácia do “capitalismo verde”.

 

Engadimos a seguir o manifesto feito público pola APDR apelando à participaçom na Marcha:

POR DIGNIDADE… IMPIDAMOS UNHA NOVA PRÓRROGA A ENCE E ELNOSA!

ENCE e ELNOSA pretenden permanecer na Ría máis aló do 2018 e o PP non o vai impedir. O acordo Xunta-ELNOSA, que fixa o fin da actividade da cloreira no 2017, é papel mollado xa que non obriga á empresa a cumprilo. Pola súa banda, a modificación da Lei de Costas permite a concesión dunha prórroga de 50 anos a ENCE en Lourizán, unha prórroga que podería ampliarse 10 anos máis en función do que poña a empresa enriba da mesa.

Esta prórroga supón privatizar un espazo público que tiña que ser recuperado para o conxunto da poboación e dárllelo a unhas empresas privadas que sempre desprezaron a legalidade e á cidadanía. Pero supón tamén a destrución da Ría, dos recursos naturais, o medio ambiente e a economía da comarca; porque a creación de postos de traballo non vai vir nunca da man de ENCE-ELNOSA; porque a solución á crise e a creación de emprego de calidade só será posíbel cando o espazo que hoxe ocupan ENCE e ELNOSA sexa recuperado para a explotación racional do marisqueo, a pesca de baixura, o turismo e o sector forestal.

E non podemos permitir a usurpación do que é noso. Non podemos permitir unha nova prórroga que suporía o ataque frontal aos nosos dereitos, un novo chanzo no camiño cara á destrución do futuro a mans de ENCE-ELNOSA. Por iso, por máis pedras que nos poñan na nosa andaina, non imos recuar. O camiño pola recuperación da Ría non ten volta atrás e, hoxe máis que nunca, por dignidade, fronte á imposición dunha Lei inxusta, temos que amosar a nosa rebeldía na defensa dos nosos dereitos; temos que impedir unha nova prórroga a ENCE e ELNOSA.

HOXE MÁIS QUE NUNCA... ENCE-ELNOSA FÓRA DA RÍA!

 


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