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Foto - Ivo GomesGaliza - Diário Liberdade - Medidas parecidas às que agora se aplicarám nas comarcas norte-orientais da Galiza provocárom o extermínio dos 20 lobos que povoavam o Barbança em 2011. O governo autónomo das Astúrias também permitirá queimas.


O governo do PSOE na autonomia asturiana permitirá que os e as caçadoras disparem aos lobos que encontrarem quando estejam a caçar outras espécies. Teoricamente, isso será apenas em áreas de controlo da populaçom e até atingir a quantidade máxima estabelecida (para controlar o alegado grande aumento de populaçom nos últimos anos), mas nom se especificou como será verificado que esse limite nom é ultrapassado. Entretanto, a falta de informaçom tem sido convenientemente substituída pola propaganda oficial, com jornais como El Comercio a cantar as virtudes do novo acordo entre regime e gadeiros/as. 

A medida, pola qual o Principado das Astúrias deixa as suas funçons de controlo da populaçom de parte interessada na questom -e nom precisamente em proteger o animal, afeta as duas comarcas galegas sob administraçom autónoma asturiana: Eu-Návia e Vale de Íbias.

O governo autónomo asturiano, que atualmente administra as comarcas galegas de Návia-Eu e o Vale de Íbias, defende a medida com o onipresente argumento do aforro, pois, é claro, agora a medida nom será aplicada por agentes especializados contratados polo Principado mas sim por umha parte interessada no extermínio do lobo. A presom feita por gadeiros foi efetiva e porfim o governo burguês do PSOE cede, a revelia das necessidades meioambientais, às exigências do coletivo. A decisom conta com o apoio, para além do PSOE, de UPyD e Izquierda Unida (IU). Os ultradireitistas PP e Foro temem que a cousa fique em "fumo".

No Barbança já foram aplicadas medidas semelhantes, que tivêrom como resultado o extermínio dos 20 exemplares que povoavam essa comarca em 2012. Também naquela altura, ecologistas denunciárom interesses de empresariado do setor pecuário. As suspeitas virom-se reforçadas quando meses depois do massacre a Junta do ultra Nunes Feijó autorizava o estabelecimento da Gadaria Terra Celta na área em que se iniciara a caça aos lobos.

Ainda mais: aos lobos que agora matarem os caçadores e caçadoras continuar-se-ám somando os abatidos pola própria consejeria asturiana, quem garantiu que continuará a realizar matanças. As conseqüências para o lobo nas comarcas norte-orientais galegas som incertas, por quanto deixará de ser pessoal especializado quem execute o controlo da proliferaçom da espécie.

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Queima de monte

Ao mesmo tempo, o governo autónomo também deu passagem a medidas que autorizam à queima de zonas de monte por gadeiros/as, embora nesse caso as piores conseqüências nom seriam para as comarcas galegas e sim para o asturiano Parque Nacional dos Picos de Europa, onde se relaxam sensivelmente as medidas de proteçom ambiental vigentes.

Caçadores/as, gadeiros/as e autoridades já exterminárom o lobo no Barbança

Se os avanços conseguidos na recuperaçom do lobo sofrirem um retrocesso no Vale de Íbias e no Eu-Návia nom será o primeiro caso em que a parceria de caçaria, pecuária e autoridades incompetentes exterminam o animal numha comarca galega. O último caso, silenciado na media do regime mas muito conhecido nos círculos ecologistas, foi o extermínio da populaçom de cerca de 20 lobos na Serra do Barbança.

Foi em 2012 e naquela ocasiom foi a Junta da Galiza a que permitiu que em apenas alguns meses o animal fosse massacrado por caçadoras/es e gadeiras/os, desaparecendo dessa comarca costeira, num processo que foi pormenorizadamente seguido polo jornal Galicia Confidencial (ver aqui)

 

 


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