Umha assistência maior da aguardada fijo que a sala do Pichel ficasse pequeno de mais, com muita gente que tivo que sentar nas escadas da entrada.
Ativistas dos centros sociais, meios de comunicaçom comunitários, ecologismo, sindicalismo obreiro e campesino, reintegracionismo, cooperativistas, ou simplesmente gente interessada em começar umha nova Galiza, avaliárom positivamente a proposta, acordando realizar umha assembleia nacional para o vindouro 29 de setembro, às 16 horas, em Chantada no Centro Social Recreativo (o antigo Casino), que se levará a cabo conforme metodologias participativas e com dous pontos na ordem do dia: "Bases ideológicas, valores e objetivos" e "Bases organizativas" para o que algumha gente já propujo chamar "Mancomunidade galega", como conceito mais interessante do que "Cooperativa Integral".
A assembleia começou com umha introduçom por parte dum membro do Sem um Cam de Ourense, contextualizando a proposta nas crises tanto do sistema global como das respostas políticas em base a partidos e representaçom. Aclarou também que a ideia do grupo promotor é o de um projeto completamente galego (no territorial e linguístico), que tem em conta as dúzias de projetos que surgírom nos últimos anos por todo o país, e que pretende começar a constituiçom de jeito assemblear desde zero, a diferença de um outro projeto que se está a mover nas redes sociais, chamado COIGA (Cooperativa Integral Galega), alguns de cujos membros participárom da assembleia, mas que já está a ser apresentado por cidades da Galiza como algo ao que incorporar-se, e que visam integrar-se na Cooperativa Integral do Noroeste espanhol.
Nesta primeira tomada de contato, ficou clara a existência de numerosos projetos em toda a Galiza situados nos parámetros da autogestom à margem do Estado e o capital, e a necessidade de se conhecerem e ajudar mutuamente. Projetos como a criaçom de umha moeda social galega ou um sistema de serviços comunitários (saúde, cuidado, educaçom...), fôrom alguns dos mais citados.
Algumhas das intervençons mais sucedidas fôrom aquelas que invocárom a tradiçom galega de auto-governo (montes em mao comum, concelho aberto, etc.) como mais importante bagagem, fugindo do cópia-cola do modelo cooperativista integral catalám, que sim se reconhece como inspirador; assim como a necessidade de rachar com os constrengimentos mentais que impom o Estado espanhol a respeito de língua, territorialidade, etc.