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220116 temposGaliza - Galiza Rebelde - Entrevistar-se com o monarca sempre será um grave erro para a esquerda transformadora, mas faze-lo precisamente num momento de "impugnaçom ao regime", coincidente com a crise sistémica, é umha broma de mau gosto.


Se a isso adicionamos que quem o faz leva por bandeira a "deslegitimaçom" das forças de esquerda existentes daremo-nos conta de que a operaçom no seu conjunto vai sair mui cara ao campo popular, além da fantasmagoria eleitoral imediata.

Um bom medidor do carácter transformador de qualquer processo é o grao de mobilizaçom popular a todos os niveis, nomeadamente o tensionamento nas ruas. E no casso que nos toca a tendência é substituir as ánsias de mudança das massas por eleitoreirismo burguês, sem paliativos.

Porém, como já se tem dito, há forças que pensam que viajam no mesmo trem de Lenine e que saberám virar a tempo, já desde as instituiçons, para nom acabar degenerando ao estilo de Tsipras. Esse conto já o conheciamos.

Entretanto o capital já terá favorecido indiretamente novas dissidências -porque as novas forças som mediático-dependentes- e assi, repetindo a história tragicamente até a fragmentaçom total e debilitamento dos mecanismos de defesa popular.

Possívelmente esta mensagem soe mui negativa, e contraste enormemente co exultante grao de satisfacçom de quem navegar na gamela da "nova política".

Mas o que se quer evidenciar é que, no fundo, todo atalho, na "velha" e na "nova" política, acaba por saír mui caro para o povo trabalhador, e que a reinvençom constante sem aprendermos da história da luta de classes e antimperialista constitui unicamente um subterfugio para a auto-realizaçom de sectores pequeno-burgueses.

Sem Partido, sem compromisso de classe, com todo o que conleva, como a formaçom, a organizaçom popular, a geraçom de contrapoder e maila consolidaçom da necessidade da mudança sistémica, ensaiando de novo o reartelhamento internacionalista, a oligarquia imperialista poderá continuar bem tranquila durante anos.

Certo é que na Galiza isto já nom o tinhamos nos últimos tempos, e as ferramentas com as que contamos sofrerom umha desnaturalizaçom acentuada. Mas conservarom sempre um papel motor crucial na mobilizaçom social, na existência de um polo organizado contra-hegemónico, poroso e em contato direto com as luitas populares e na económica desde as que se pode, com firmeza e vontade, reconstruir um movimento poderoso. Algo que as novas fórmulas nom som quem de substituir nem por acasso debido às limitaçons marcadas pola sua própria natureza.

Porque quando se educa às massas na "bondade" do espontaneismo e no voto como único método para mudar a realidade caminha-se certamente pola senda contraria. Isso no nosso pais significa involuçom, algo que, evidentemente, nom nos podemos permitir.

Assi que, fazendo da necessidade virtude, cómpre elegir de onde partimos para, mudando o que seja necessário, debatendo e clarificando, poidamos continuar a vogar.

E possivelmente o campo do que naceu na era contemporánea como nacionalismo popular, por conservar ainda esse contingente militante sólido, ademais de um carácter geral mais radical e combativo - mesmo que os seus dirigentes-, poida ser o campo mais propício para o fazer nestes momentos, longe de triunfalismos estériles e de derrotismos choromiqueiros.

E isso terá um tempo histórico para se desenvolver, porque nom vai ser imediato,
precissando da implicaçom firme e ideias adequadas para dar em bom porto. Agora, o que faz falta é que umha nova geraçom colha o leme com força e retorne o buque à ruta da que jamais se tivo que ter desviado.

E nom há dúvida de que na nossa terra existem centos de pessoas de valia que respostarám ao chamado.


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