Os povos oprimidos têm os seus heróis e heroínas, uma memória própria da que não se deve renunciar, mas sim aprender para continuar avançando cara uma nova sociedade, a lição talvez, entre outras, para as esquerdas, seja nunca mais presidentes vitalícios, por muito admiráveis que sejam como seres humanos, e nunca mais partidos únicos, nem Messias incontestáveis, só o povo salva o povo.
Acho seria bom para clarificar e trabalhar cara uma unidade de ação do soberanismo galego, empregar mas o termo esquerdas nacionais galegas e soberanista, que esquerda nacionalista, da ideia de uma pluralidade de esquerdas nacionais, ademais de ser mais real, enriquece o movimento de libertação nacional e social galego.
Há esquerdas marxistas-leninistas, libertárias, mais conservadoras e mais inovadoras, e não sempre têm que se excluir, às vezes podem-se complementar.
A contextualização dum conflito, pode fazer antagónicas (ou como mínimo concorrentes e competitivas) duas esquerdas autoproclamadas o mesmo num mesmo território, como se passa na Galiza. A situação de colonização cultural e económica do país a respeito do Estado espanhol faz com que a esquerda marxista comunista nacional galega entre em conflito com a esquerda nacionalista espanhola que se proclama comunista e marxista, mas o mesmo acontece com as esquerdas libertárias galegas e espanholas no país.