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150914 fora simbologiaGaliza - A Revira - A Revira exige que o Concelho retire todos os símbolos franquistas, e nom apenas um.


A Associaçom Cultural A Revira quer denunciar a hipocrisia do concelheiro de Educaçom, Agustín Fernández, ao anunciar que "descobrira" um símbolo franquista no colégio Manuel Vidal Portela, e assegurar que é "mui importante" retirá-lo de inmediato.

Nom é só que esse símbolo leve ali o último medio século, e seja irrisório que o concelheiro de educaçom afirme descobri-lo de casualidade quando vai inaugurar o curso. A nossa surpresa vem da alegada ignoráncia quando a nossa associaçom reclamou o 20 de novembro de 2012 do Concelho a eliminaçom de todos os símbolos franquistas da cidade, sinalando vários, sem que até o de agora se levasse a cabo, e sem que Fernández o considerasse nem muito nem pouco importante. Precisamente umha das que assinalávamos era a que agora "apareceu" diante dos olhos do regedor, que correu a anunciá-lo aos meios de comunicaçom. A foto com o escudo apareceu publicada nos mesmos meios há quase dous anos, tras a denúncia da nossa associaçom.

Mui oportunamente, o concelheiro socialista descobriu um símbolo que eliminar no momento em que o seu companheiro de partido, o alcalde de Vigo, se comprometeu aberta e publicamente em favor do maior símbolo fascista da sua cidade.

Da Revira queremos animar aos concelheiros da cidade a descobrir os numerosos símbolos franquistas que ainda pervivem na cidade, mas todos juntos e nom de um em um. Na rua Michelena, diante da porta pola que entra a trabalhar Agustín Fernández todos os dias, pervive um escudo franquista, com o lema "Una Grande Libre" num relevo escultórico. Som bem vissíveis pola cidade diversas placas da "Delegación Nacional de Sindicatos", umha delas de grandes dimensons na rua Santa Clara. Pensamos que nom podem alegar que passam dessapercibidos.

Também recomendamos que se descobra a figura histórica de Fernández Ladreda, que leva o nome dumha das principais ruas, designado apenas como "político e científico". Em realidade, nom só foi um dos altos cárregos da ditadura, na que ocupou o posto de Ministro de Obras Públicas, senom que previamente tivo um papel protagonista no aparelho encarragado da repressom. Como militar, dá no 36 o seu apoio à sublevaçom, traiçoando ao povo ao que teoricamente defendia, a legalidade que devia respeitar, e aos valores democráticos que jurara ao ser nomeado deputado nas Cortes republicanas. Encarregou-se de organizar a defesa de Oviedo contra o bando republicano, e depois formou parte dos tribunais militares que julgarom e condenarom aos seus companheiros de exército, que si foram leais à legalidade republicana.

Lembramos que as administraçons estám a incumprir a Lei de Memória Histórica do ano 2007, que obriga a retirar todos os escudos, insígnias, placas e qualquer objeto que exalte o levantamento fascista e a repressom da ditadura. Ao igual que aconteceu em Vigo, existe a possibilidade de que seja a justiça quem obrigue a eliminaçom definitiva da impune propaganda fascista.


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