De acordo com informações da Polícia Militar, ele foi levado de casa por volta das 19 horas por homens que diziam ser parentes de uma amiga sua, que estava passando mal. Ao sair, ele foi rendido pelos dois que o executaram com um tiro na cabeça. Os criminosos fugiram.
Militante da luta antimanicomial e da democratização da psicologia no país, o professor tinha um histórico de lutas no setor da saúde.
Diversas entidades lamentaram a sua morte nas redes sociais. O Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-BA) soltou nota dizendo que o professor mostrou “a necessidade de não se calar diante das injustiças e de lutar para a construção de uma sociedade mais justa”
Já o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP) reforçou que o professor “foi uma grande liderança na construção de uma profissão comprometida com a justiça e a igualdade e da sua democratização. Inquieto, nos instigou a problematizar a ciência e a profissão, apontando para sua necessária descolonização”.
Suspeita
Oliveira vinha atuando e na mediação de conflitos fundiários entre a comunidade local e fazendeiros. Sua morte tem sido associada a tais atividades. “Ao que parece, [foi vítima] em função de sua atividade política na mediação de conflitos de terra,em circunstâncias a ser apuradas pelas autoridades competentes”, afirma o site da UFBA em sua nota de pesar.