(Foto de capa do artigo: Leandro Machado/Folhapress)

Cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes hoje na 5ª manifestação contra o aumento das passagens em São Paulo. As manifestações que entraram na terceira semana de protestos contam com milhares de jovens nas ruas contra a política de Haddad e Alckmin, que semana passada aumentaram as passagens de R$3,50 para R$3,80.

Estiveram presentes, junto a estudantes independentes e um setor de secundaristas, distintas organizações, como o MPL, a Juventude às Ruas, a ANEL, o Coletivo Rizoma, Território Livre, o PSOL, além de representantes de algumas entidades governistas. Apesar do número, é significativa a vontade de resistir da juventude combativa contra a pressão do governo Haddad do PT e do governo Alckmin do PSDB para que as manifestações não aconteçam.

Prova disso é a sombra de repressão que fazem pairar sobre a cabeça de cada manifestante em mais um estrondoso aparato policial, com centenas de efetivos policiais, motocicletas e a Tropa de Choque, com a intenção de não permitir o movimento seguir o trajeto determinado até a Praça da República. A juventude resistiu a essa pressão petista-tucana para frustrar o ato e fizeram valer o direito de manifestação.

A manifestação iniciou-se no Terminal Parque Dom Pedro II e marchou nas ruas do centro de São Paulo, apesar da ameaça da polícia de não permitir a manifestação seguir desde seu início. Com um efetivo de centenas de policiais, na Praça da República a polícia reprimiu violenta e covardemente os manifestantes que tentavam seguir de forma pacífica na manifestação na Praça da República.

A manifestação se iniciou no Terminal Parque Dom Pedro II e PM impede que manifestantes entrem no terminal.

Por volta das 21h30, a manifestação foi reprimida após a Polícia Militar jogar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio contra os manifestantes na Praça da República, região central de São Paulo. Segundo a Folha de São Paulo, até o momento foram contabilizados três pessoas feridas na repressão e um detido pela polícia.