Na manhã de domingo, 13, os acampados foram recebidos pelo secretário municipal de Assistência Social Adilson Pires e o secretário municipal de Habitação Pierre Batista.
A prefeitura propõe que eles se retirem do local para que seja feito um cadastramento dos moradores. Mais de cinco mil pessoas estavam ocupando o prédio da antiga empresa de telefonia Telerj, comprada pela OI nos anos 90.
Os líderes do movimento disseram que esperam uma posição mais definitiva da prefeitura. E que irão resistir caso novamente seja chamada a polícia para acabar com o acampamento.
Na reintegração realizada na sexta-feira, foram utilizados aproximadamente 1.650 policiais do 3º Batalhão da PM (Méier), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque (BPChq). A polícia afirma que chegou no local anunciando por meio de um megafone, que os habitantes seriam levados em ônibus e caminhões para abrigos da prefeitura.
Os moradores contam que a ação foi extremamente violenta. Tirou pessoas da cama à força e não deu tempo para tirarem seus pertences e logo tratores foram passando por cima dos barracos, e fogo sendo ateado nas madeiras.