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300713 carandiruBrasil - PCO - Segunda fase do julgamento do Massacre do Carandiru tem início nesta semana.


A segunda etapa do julgamento dos policiais militares acusados pela morte de 111 presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, em outubro de 1992 teve início nesta segunda-feira, dia 29.

O julgamento ocorrerá no Fórum Criminal da Barra Funda. Nesta fase do julgamento o júri irá julgar 26 policiais que são acusados pela morte de 73 presos ocorridas no 2º andar, conhecido como terceiro pavimento do Pavilhão 9.

A fase anterior do julgamento foi encerrada no dia 21 de abril onde 23 policiais militares, integrantes do 1º Batalhão de Choque (a ROTA), foram condenados a 156 anos de prisão por conta de 13 das 15 mortes ocorridas no 1º andar do prédio. Eles receberam a pena mínima para cada homicídio, que é de 6 anos, somada a mais 6 anos por impossibilitarem a defesa das vítimas. Mas mesmo com esta condenação, todos recorrem da sentença em liberdade.

Na primeira etapa, o júri ainda absolveu 3 PMs denunciados: Roberto Alberto da Silva, Eduardo Espósito e Maurício Marchese Rodrigues, seguindo recomendação do próprio Ministério Público, porque eles não atuaram no 1º andar do pavilhão com a tropa. Os jurados também aceitaram a tese de que o grupo não foi responsável por duas das 15 mortes pelas quais foram denunciados, pois um preso morreu em outro pavimento e o outro não foi atingido por disparo de arma de fogo.

O promotor Fernando Pereira da Silva, responsável pela acusação dos réus, disse que ao todo são 30 policiais que foram acusados originalmente pelas mortes no terceiro pavimento da Casa de Detenção, mas destes três morreram e um está suspenso por possuir um quadro de insanidade mental e estaria impossibilitado de ir à julgamento.

Nesta etapa do julgamento, pelo menos quatro sobreviventes deverão dar depoimento. Segundo o promotor, "o que vimos no primeiro julgamento é um reconhecimento de que houve no interior da Casa de Detenção um massacre. Ali, 26 policiais foram julgados por 13 mortes. Agora, teremos o mesmo número de policiais para 73 mortes, com provas materiais ainda mais evidentes. Em mais de um local houve rajadas de metralhadoras dentro das celas".

O julgamento do genocídio ordenado pelo governo do estado de São Paulo em 1992 tende a levar para o mesmo resultado que a primeira fase, onde os policiais foram condenados, mas ainda permanecem em liberdade.


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