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pinheirinhoBrasil - Caros Amigos - 14 policiais militares foram indiciados em inquérito policial militar, acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a desocupação do Pinheirinho, em janeiro de 2012. Desses, 13 são da Rota e um do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).


Atrocidade

Segundo o inquérito, o crime ocorreu enquanto a maior parte da Tropa de Choque se concentrava no Pinheirinho e realizava a desocupação do terreno. Durante a ação os policiais indiciados invadiram uma casa no bairro Campo dos Alemães onde moravam 7 pessoas. Dentro da casa, três moradores relataram a tortura e a violência sexual. Um tenente e um sargento foram acusados de obrigar duas mulheres a fazerem sexo oral e um adolescente de 17 anos foi empalado por um cabo de vassoura, o que foi confirmado por laudo pericial.

Veja como foi a cobertura do Diário Liberdade da desocupação do Pinheirinho, clicando aqui.

Os policiais indiciados de patente mais alta têm uma longa carreira na Polícia Militar, como o sargento Luiz Cesar Ricomi, que está há 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, há 13 anos na corporação. Além de um tenente-comandante, também estão envolvidos no caso um cabo, dez soldados e o integrante do Copom de São José dos Campos. Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual.

Justiça

Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho, afirmou que "O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles". Segundo o advogado, o caso corre até o momento em segredo de Justiça no inquérito militar, e agora há a chance de que os policiais possam ser julgados pela Justiça comum.

Crimes impunes

Ele afirma também que "além disso, houve duas mortes, embora o governo negue, a de Antonio Dutra, e de Ivo Teles dos Santos; várias pessoas também foram feridas, um deles ferido à bala por um guarda municipal sendo que a prefeitura até agora não apurou o caso". Ivo Teles foi espancado por policiais no dia da reintegração e morreu dez dias depois; Antonio Dutra foi atropelado em meio ao pânico causado pelas bombas de gás atiradas pela a PM contra os moradores. O morador David Washington Furtado foi ferido na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. David identificaou o autor da agressão, mas o crime cometido durante a gestão do PSDB continua sem qualquer investigação.

Denúncia

Um grupo formado por juristas advogados e movimentos sociais denunciou os abusos policiais ocorridos duranta a ação da polícia junto à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça. Segundo a denúncia que foi formalizada, são responsáveis pelos abusos o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, o coronel da PM, Manoel Messias; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori; o juiz assessor Rodrigo Capez; a juíza da 6ª Vara Cível, Márcia Loureiro, e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.

Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

 


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