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210713 violencia pmBrasil - PCB - Nos últimos dias a cidade do Rio de Janeiro assistiu a demonstrações claras de práticas fascistas, vindas diretamente do governo Cabral e de sua Polícia Militar. Em ambos os casos, predominou a hipocrisia, misturada a ameaças, essas últimas feitas diretamente pelo comandante da PM.


Na Rocinha, desde sábado, está desaparecido um trabalhador, Amarildo, de 49 anos, cuja prisão fora efetuada momentos antes pela corporação que, teoricamente, deveria protegê-lo: a toda propagandeada PM da UPP. A população daquela comunidade protestou de forma pacífica, pedindo que seja dada uma resposta sobre o paradeiro de Amarildo. A resposta da polícia se repete nesse como em todos os casos onde estão envolvidos trabalhadores vítimas da violência policial: havia suspeita de que o Amarildo estivesse envolvido com o tráfico de drogas, vai daí...

Na 4ª Feira (17), manifestantes, pacificamente, protestaram, mais uma vez, na porta da casa do governador, exigindo que ele pare com os desmandos em sua administração, gastando dinheiro público para utilizar helicópteros do Estado em deslocamentos dele e de seus familiares, inclusive do cãozinho de estimação, e deixando à míngua os hospitais públicos, os colégios estaduais, e entregue o transporte público às gangues das barcas, dos trens e do metrô.

A manifestação terminou de forma violenta, com repressão policial e onda de saques no comércio da região.

Enquanto os manifestantes eram presos e detidos, os "vândalos" agiam à vontade. Claramente, a PM, sob comando do governador e do Cel. Erir, se omite propositalmente para justificar futuras truculências, a pretexto de estar protegendo a propriedade privada.

Denunciamos, assim, um esquema fascista em nosso Estado, e em particular na cidade do Rio de Janeiro, no sentido de criminalizar o fato político de se denunciar as falcatruas do governador. Cabral faz parte do aprofundamento do sistema capitalista em nosso país, iniciado pelo governo FHC, e levado às últimas consequências pelos governos petistas de Lula e Dilma.

A questão da repressão aos manifestantes é mais grave do que simplórios discursos que colocam frente à frente manifestação pacífica versus "baderneiros". A baderna está sendo estimulada pelo Estado, para que depois venha o discurso do "choque de ordem", tão a gosto do capitalismo, quando não consegue mais resolver suas contradições.

Por isso, nós, do PCB, denunciamos a entrevista coletiva do governador e de sua equipe de segurança como uma tentativa de intimidar aqueles que pretendem expulsá-lo, politicamente, da vida do Estado do Rio de Janeiro.

Nós, os comunistas, continuaremos nas ruas, enfrentando a violência de uma PM totalmente despreparada para o jogo político democrático, enfrentando a aliança PMDB/ PT que representa o capitalismo em seu estado mais bruto, a barbárie.


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