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010713 cargaBrasil - RBA - Policiais do Batalhão de Choque da Policia Militar do Rio lançaram hoje (16) bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para impedir o avanço de uma manifestação organizada por meio de redes sociais.


O protesto reúne, segundo cálculos de policiais militares, cerca de 500 pessoas próximo ao Estádio do Maracanã , na zona norte do Rio, onde é disputada a partida entre o México e a Itália pela Copa das Confederações.

Adolfo Vieira, de 28 anos, estudante de direito da Universidade Estácio de Sá, negou que a manifestação seja somente de estudantes. "É de todo mundo que está descontente com a prestação dos serviços públicos. Qualquer pessoa insatisfeita com a administração pública", disse ele, acrescentando que inicialmente as manifestações eram contra o aumento das tarifas de ônibus.

Na concentração dos manifestantes, na Estação São Cristóvão do metrô, próxima ao Maracanã, Adolfo Vieira pediu que quem estivesse de máscara a tirasse. "Não temos que nos esconder", disse no megafone.

Além do Batalhão de Choque, a manifestação está sendo acompanhada por PMs de vários batalhões do Rio, agentes da Guarda Municipal e da Força Nacional.

Os manifestantes já interromperam o trânsito em algumas ruas no entorno do Maracanã, mas não conseguiram passar e ficaram concentrados a cerca de quase 1 quilômetro do estádio. A avenida Radial Oeste, uma das principais ligações do centro em direção à zona norte, chegou a ser fechada no sentido Méier, mas a interdição foi rápida e em menos de 10 minutos a via foi liberada.

Dois manifestantes, Pablo Rodrigues Lopes Leal dos Santos e Fernando Silva Alcântara, foram detidos por policiais do Batalhão de Choque próximo à Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio. Segundo policiais eles serão levados para a 17º Delegacia de Polícia.

Feridos

O estudante de antropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcos Matheus de 20 anos, se feriu na perna quando corria após os policias lançarem bombas de gás lacrimogênio. Ele recebeu os primeiros socorros por bombeiros ainda na calçada da Avenida Radial Oeste.

"Eu corri e caí em um bueiro. Quando olhei estava sangrando muito e pedi socorro aos bombeiros", disse Marcos que foi levado para um hospital público onde levou pontos no ferimento.

Os bombeiros socorreram, também, a estudante de museologia, Érica Sampaio. Ela tem asma e passou mal por causa do efeito do gás lacrimogênio e do spray de pimenta. Segundo os bombeiros a estudante ficou muito nervosa mas recebeu oxigênio e também foi levada para um hospital público.


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