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violencia-policial-agressom policialBrasil - PCO - Escolta em dia de jogo é perigo para torcedores, especialmente mulheres que estão mais vulneráveis à violência.


A polícia segue com seu histórico de abusos. No último sábado, dia 17, uma jovem de 18 anos que estava com um grupo de torcedores que seguia para o estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR), sofreu com a violência da polícia.

O grupo estava reunido na Praça Santos Andrade para realizar uma “Caminhada pela Paz” até o estádio. Mas o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) chegou e impediu a manifestação.

O que seria uma “escolta da torcida” resultou em agressões gratuitas. Duas jovens resolveram filmar a ação da polícia.

“Chegou uma viatura da polícia mandando o pessoal calar a boca, que lugar de cantar é no estádio. A galera obedeceu, ficou quieta reunida ali na praça. Sem tumulto algum, nenhuma algazarra, tinha até crianças de colo”, disse uma das jovens.

Mas a polícia não se contentou. “Eles chutavam pessoas que iam devagar eu resolvi filmar”. Ao perceber que estavam sendo filmados, os policiais pediram para ela apagar as imagens. “Percebi que eles não estavam gostando da presença de câmeras... Eu desliguei, mas andei mais um pouco, liguei e continuei filmando. Quando eles viraram para trás e me viram, disseram que teriam que quebrar meu celular”.

“Eles pediam insistentemente. Como perceberam que eu não faria isso, vieram para cima com violência. Seguravam meu cabelo e empurravam minha cabeça contra a porta. Fizeram isso umas cinco ou seis vezes”, relatou ao jornal Gazeta do Povo.

Ela foi perseguida por quatro policiais que a agarram e levaram para um lugar isolado. Esse momento foi filmado por outra garota que é impedida de filmar a sequência das agressões, sendo retirada por outro policial que também a impede de filmar e gravar.

A jovem levada pelos agentes do Bope foi ameaçada de ser presa. “Eu perguntava um motivo para me levarem, e diziam que eu estava desobedecendo ordem policial”.  A jovem registrou ocorrência e fez corpo de delito confirmando os hematomas da “abordagem policial”.

“Se ainda tivesse sido feito na frente de todo o mundo, eu saberia que não iam acontecer abusos, mas eles me levaram para um canto, eu não via a torcida, a torcida não me via. Eu me senti muito constrangida, além de ficar nervosa com a situação”.

A violência é o procedimento padrão da polícia. Nem mesmo as mulheres sem apresentarem nenhuma ameaça ou resistência, numa situação vulnerável, sem nenhum tipo de prova contra elas, estão livres dessa violência.

É preciso denunciar esses policiais, mostrando todos os eventos que confirmam que a polícia não tem nada a ver com segurança, mas apenas com a perpetuação da repressão.


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