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ocupa1Brasil - Adital - Desde o último dia 21, cerca de 700 pessoas, organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) estão ocupando uma área sem função social na região do Barreiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na madrugada do dia 23, o grupo do Movimento foi surpreendido pela invasão de traficantes dentro da área ocupada.


O episódio marcou o descumprimento do acordo feito entre os ocupantes e a Polícia: "Nós tínhamos um acordo com a polícia: eles iam cuidar da parte externa da ocupação, e a gente da parte interna. Quando nós ocupamos, choveu polícia aqui, com helicópteros fazendo voos rasantes, intimidando as famílias com focos de luz alta, porém quando a gente precisou eles não estavam aqui. É uma situação de completa omissão daqueles que dizem que estão aí para a nossa segurança", disse Leonardo Péricles, coordenador do Movimento.

No momento em que os traficantes tentavam entrar na área, foram quatro tentativas de ligação, durante 50 minutos, porém a Polícia Militar não apareceu. A Guarda Municipal, que estava no local quando ocorreu a invasão, fugiu, segundo, Leonardo. Ele e outros membros da ocupação convenceram os traficantes, cerca de vinte homens armados com revólveres e facões, por meio do diálogo, a se retirarem da área.

São várias as repressões que as famílias instaladas estão sofrendo. Além da pressão psicológica, eles não estão tendo acesso à luz e à água. Porém, o coordenador do Movimento afirma que esses problemas não desanimam as famílias instaladas.

"Não são esses problemas que vão impedir que a gente efetive o nosso objetivo. As pessoas dessa região estão sendo muito solidárias, são comerciantes, entidades estudantis, parlamentares, eles nos trazem cestas básicas e cobertores. Isso acaba dando mais energia para as famílias, para resistir e garantir esse espaço como moradia", afirmou.

Os ocupantes reivindicam o direito de viver dignamente na área ocupada: "Não queremos o derramamento de sangue, pois aqui o que está em jogo é a vida de várias pessoas. Queremos, por meio do diálogo, conversar com o Poder Público e resolver as coisas. Antes, aqui era uma terra morta, e agora ela está à disposição da vida".

A ocupação

No dia 21 de abril, cerca de 300 famílias, organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), ocuparam uma área abandonada, antes utilizada pelo tráfico de drogas, na região do Barreiro, em Belo Horizonte.

A ocupação se deu como um protesto ao que diz a Constituição Brasileira, no qual todos devem ter acesso à moradia digna, e também em decorrência ao déficit habitacional em Belo Horizonte, que segundo o MLB chega a 140 mil famílias.

O ato recebeu o nome de Eliana Silva, ativista que morreu em 2009, e se empenhava na luta dos direitos sociais, em especial à moradia digna às pessoas pobres.


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