Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (3 Votos)

spBrasil - PCO - Manifestantes saíram às ruas para lembrar os massacres cometidos pelo estado contra a população pobre


Na tarde sábado, dia 29, milhares de militantes dos direitos humanos, artistas, estudantes, músicos, populares e familiares de vítimas da violência policial, realizaram uma manifestação, para denunciar o extermínio praticado pelo Estado contra a população pobre.

Além da Rede Dois de Outubro, há outras dezenas de organizações de direitos humanos que estão organizando o ato. O desfile conhecido como Cordão da Mentira, sob o tema "Quando vai acabar o genocídio popular?", é parte da semana de protestos em pelo fim dos massacres e em memória dos 20 anos do massacre do Carandiru, quando 111 presos foram assassinados pela tropa de choque da Polícia Militar (PM).

"Durante a concentração, no Largo General Osório, próximo à estação da Luz, houve um sarau de poesias que evocavam o tema do ato, questionando os massacres de ontem, como no período da ditadura de 1964, e de hoje, como o próprio massacre do Carandiru e os crimes de maio de 2006, quando cerca de 500 pessoas foram assassinadas por grupos de extermínio, em represália aos atentados cometidos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC)." (Rede Brasil Atual,30/09/2012).

No meio do percurso, os manifestantes pararam em locais onde têm ocorrido casos de violência e operações de remoção da população pobre do centro da cidade para fazerem intervenções cênicas.

"Para o militante do Movimento Mães de Maio e da Rede Dois de Outubro Danilo Dara, a violência não se dá apenas na prática de extermínio. "O genocídio tem vários aspectos, está presente na saúde desatendida, no transporte precário, nos incêndios em favelas, nas remoções forças. Então essas intervenções do Cordão têm tudo a ver com a discussão sobre o fim dos massacres contra a população pobre e negra, pelo fim de todos os tipos de massacre", explica Dara." (idem).

Os manifestantes se concentraram em vários locais que pretendem ser "revitalizados" pela prefeitura e que para isso estão promovendo uma gigantesca repressão contra a população pobre do centro da cidade, removendo camelos, moradores de rua, desapropriando áreas ocupados por moradores sem teto para favorecer a especulação imobiliária. Os atores denunciaram as remoções das pessoas desses locais, a violência contra os usuários de drogas e todas as vítimas das ações higienistas do governo Kassab.

O movimento Mães de Maio, presente no ato, em meio a um clima de indignação, em frente ao Fórum Hely Lopes Meirelles lembraram o verdadeiro extermínio de jovens da periferia cometidos por policiais militares em 2006, quando até hoje ninguém foi responsabilizado pelas mortes de mais de 500 pessoas ocorridas em represália supostamente aos ataques do PCC.

A manifestação é marca do crescente movimento organizado que tem se formado em todos os estados do País para denunciar o massacre realizado pela polícia contra a população. Marca o enorme repúdio dos brasileiros contra essa máquina de repressão do estado orientada para perseguir, prender, torturar e matar cidadãos em defesa do regime da burguesia.

Cresce cada vez mais o número de protestos e reação as arbitrariedades da polícia e do estado. Está ficando claro para toda a população a necessidade de dissolver essa polícia de guerra, controlado pelos poderosos para oprimir a classe operária, os jovens, a pretexto de combate ao crime.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.