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meninosBrasil - Carta Capital - Apesar de ocupar o posto de sexta maior economia mundial, o Brasil ainda é o quarto país mais desigual da América Latina e do Caribe segundo o índice Gini, importante medida internacional de concentração de renda. É o que aponta um estudo inédito do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), divulgado nesta terça-feira 21. O País aparece em condições melhores apenas que Guatemala, Honduras e Colômbia, todos com coeficiente acima de 0,56 (quanto mais próximo do 1, maior a desigualdade). O melhor resultado foi o da Venezuela (0,41), seguida pelo Uruguai.


De forma geral, indica o estudo, houve avanços e diminuição da pobreza na região. Foi registrada ligeira queda na concentração de renda com evolução positiva em dez países e deterioração em oito. As melhoras se deveram à geração de mais empregos, queda nas diferenças salariais e programas de transferência.

Os dados mostram que Argentina, Chile e Uruguai possuem uma incidência de pobreza nacional abaixo de 12%, ao passo que mais da metade dos habitantes de Bolívia, Guatemala e Paraguai é pobre. Em termos absolutos, dos 124 milhões de pobres da região, 37 milhões estão no Brasil e 25 milhões no México.

Na comparação dos níveis de pobreza relativa em áreas urbanas de 2009 com os das últimas duas décadas, houve avanços consideráveis em Chile, Equador e Brasil. A Argentina, por outro lado, registrou elevado aumento deste tipo de pobreza desde o início dos anos 2000 com as sucessivas crises enfrentadas pelo país. No ranking da pobreza urbana, o Brasil aparece em posição intermediária, atrás de Uruguai, Argentina, Chile, Panamá, Costa Rica e Peru.

A região considerada a mais desigual do mundo, principalmente na distribuição de renda, habitação e acesso a bens de serviço, como saúde e educação. Na América Latina e Caribe, os 20% mais ricos possuem renda per capita quase 20 vezes maior que os 20% mais pobres.

Avanços dos países

O estudo mostra que a região atingiu os Objetivos do Milênio em relação ao abastecimento de água. Mas, apesar de 92% da população urbana ter água encanada, estima-se que 40% do bem é perdido devido ao mau funcionamento da infraestrutura, vazamentos e usos inadequados. Além disso, as tarifárias não conseguem cobrir os custos de operação e dificilmente beneficiam os mais pobres.

Cerca de 74 milhões de pessoas ainda precisam de saneamento adequado nas cidades, sendo que menos de 20% das águas residuais é tratada antes de seu descarte.

Segundo a ONU, cada habitante urbano da região gera quase um quilo de resíduos sólidos todos os dias. As cidades conseguiram melhorar a coleta e a eliminação de lixo, aumentando o acesso ao serviço e desempenhando atividades de reciclagem, reutilização e aproveitamento. Entretanto, o órgão internacional indica haver a necessidade de ampliar o potencial do setor.


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