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140913 feministasBrasil - PSTU - [Camila Lisboa] Encontro será relizado na cidade de Sarzedo (MG) entre 4 e 6 de outubro.


O Movimento Mulheres em Luta escolheu o dia 30 para colocar seu 1º Encontro Nacional nas ruas. Não haveria data mais oportuna: este forte dia de luta foi mais uma tentativa importante e bem sucedida de reunir as principais expressões das lutas desenvolvidas a partir do mês de junho, quando enormes mobilizações explodiram no Brasil e, com elas, a vontade da juventude e dos trabalhadores de lutar pelos seus direitos, por saúde e educação públicas e de qualidade, assim como por salário, terra, moradia e transporte.

O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta (MML) será uma nova oportunidade de reunirmos a juventude que foi às ruas em junho e a classe trabalhadora que fez greves e paralisações nos dias 11 de julho e 30 de agosto.

Pré-encontros regionais fortalecem Encontro Nacional

O Encontro do MML já está em marcha. Diversos estados realizam plenárias, pré-encontros e encontros estaduais. Além de organizar as lutas das mulheres contra a violência, por creches e salário igual, os encontros têm sido momentos fundamentais de estruturação do Movimento Mulheres em Luta nos estados, além de alavancar a convocação das mulheres trabalhadoras para o Encontro Nacional. Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Aracaju, Maceió, Juazeiro, Recife, São Luis, Natal e Santos já realizaram suas plenárias e encontros. Ainda estão agendados encontros no Rio de Janeiro (14/09), São José dos Campos – SP (15/09) e Vitória - ES (22/09).

Contar com a força da CSP-Conlutas e dos sindicatos

Em sua próxima reunião da Secretaria Executiva Nacional ampliada, a CSP-Conlutas vai discutir e organizar seu envolvimento na preparação do Encontro. O MML é o principal movimento de mulheres filiado à CSP-Conlutas. É muito importante que os sindicatos entrem com força na construção política do Encontro Nacional, realizando atividades para fortalecer a convocação das mulheres de suas bases.

Importantes iniciativas

O Sinasefe realizou seu seminário de opressões, os sindicatos da Construção Civil de Belém e de Fortaleza já definiram a presença de companheiras de suas bases e da diretoria. As metroviárias em São Paulo já realizaram uma reunião do MML da categoria e organizam a delegação ao Encontro. As professoras de São Paulo confeccionaram um material específico do MML para a educação. Metalúrgicas, bancárias, professoras, mineiras, estudantes, funcionárias públicas, em todo o país, começam a transformar a idéia de realização do 1º Encontro Nacional do MML em realidade. Uma realidade que fortalece a luta e a organização das mulheres trabalhadoras no país e, por conseqüência, a luta e a organização de toda a classe.

O MML de Belém está organizando a “Feijoada do MML” para alavancar sua campanha financeira para levar a delegação ao encontro. Por todo o país, as campanhas financeiras serão base fundamental da presença das delegações no Encontro. O MML segue primando pela independência financeira, buscando financiamento através de suas atividades e pela relação política com as entidades da classe. Essa é uma forma de seu comprometimento político seguir sendo apenas com a luta das mulheres trabalhadoras.

O Encontro do MML e a reorganização

A abertura de um novo momento de lutas no país, com a presença de muitas mulheres à frente desses processos, assim como a presença de bandeiras das mulheres com destaque nas mobilizações, como a luta contra o “Bolsa Estupro” (Estatuto do Nascituro), permite dizer que há um enorme espaço para construção do encontro na base das categorias e dos movimentos populares organizados. É por isso que a Executiva Nacional do MML estima a presença de 1000 mulheres no encontro. Uma grande demonstração de força do MML e das lutas das mulheres trabalhadoras.

O Encontro do MML é parte de um processo vivo de reorganização que foi incendiado pela retomada das lutas no país. É por isso, que este Encontro quer contar com a presença de entidades e organizações que protagonizam importantes debates sobre o processo de reorganização do movimento sindical popular e estudantil no país e que estiveram presentes no Seminário de Porto Alegre.Em sua mesa de abertura, o Encontro vai contar com a presença de Lola, do Blog “Escreva, Lola, escreva”, que ganhou muita repercussão nos embates com os comentários machistas dos comediantes Rafinha Bastos e Danilo Gentili. Também haverá uma delegação internacional, para refletir as lutas das mulheres no mundo.

Fortalecimento de um movimento classista, independente e de luta

A reunião de mulheres trabalhadoras e da juventude, com as diversas formas de organização da classe, seja através do movimento sindical ou popular, assim como a reunião de lutas internacionais e expoentes das lutas e da reorganização aqui no Brasil, apontam para um Encontro de mulheres com muita força.

Toda essa força deve estar a serviço da construção de um movimento independente dos governos e dos patrões, um movimento firme na concepção classista de luta e de organização das mulheres. Portanto, um movimento que saiba localizar que o fato de Dilma Roussef (PT) ser mulher não assegura nada para as mulheres trabalhadoras, uma vez que a presidenta optou por governar para os ricos e poderosos.

Na medida em que apontamos para o fortalecimento da organização e da luta de quase metade da classe trabalhadora brasileira, nos asseguramos cada vez mais que a luta das mulheres trabalhadoras fortalece homens e mulheres da classe trabalhadora. O machismo é uma ideologia que divide e enfraquece a classe trabalhadora e, por isso, cada vez que essa ideologia é combatida de forma consciente e organizada e, ao mesmo tempo, associada permanentemente às lutas contra a exploração das mulheres trabalhadoras, golpeamos o sistema capitalista, golpeamos o lucro dos patrões, golpeamos os governos e fortalecemos a luta da classe de conjunto.

As mulheres trabalhadoras que estiveram nas mobilizações de Junho, nas greves e paralisações dos dias 11 de Julho e 30 de agosto, não podem ficar de fora desse Encontro. Venham fazer parte da história e do fortalecimento de uma visão classista de luta e organização das mulheres.


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