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020913 mulher machismoBrasil - PCO - Por medo ou dependência, o silêncio ainda é o maior desafio das mulheres vítimas de violência.


A pesquisa recente avaliou a percepção da população sobre a violência contra as mulheres e confirmou que esta é uma violência com cada vez mais visibilidade, e que as vítimas geralmente sofrem violência dentro de casa, promovida por parceiros, ou ex-maridos, namorados, mesmo após ou justamente por causa da separação.

A violência contra mulher no Brasil tem cara de epidemia. Oficialmente se estima que uma mulher seja agredida a cada 15 segundos; 243 por hora. De janeiro a dezembro de 2012, a Central de Atendimento à Mulher (ligue 180) processou 732.468 registros, num total de 3.058.392 atendimentos. Destes, 88.685 são casos de violência - dez a cada hora. Metade se refere a risco de morte, 39% a espancamentos e 2% a estupros.

O registro da violência aumentou 1.600% entre 2006 e 2012. Mas segundo a Secretaria de Políticas para as mulheres (SPM-PR) apenas em 4% dos casos de violência as vítimas ou pessoas que convivem com elas procuram o serviço de proteção.

Apesar disso, “o medo da denúncia também se mostrou bastante presente: 85% dos entrevistados acham que as mulheres que denunciam seus parceiros correm mais riscos de serem assassinadas”.

Mas o silêncio, porém, também “não é apontado como um caminho seguro: para 92%, quando as agressões contra a esposa/companheira ocorrem com frequência, podem terminar em assassinato”.

A razão para a baixa procura de ajuda é na maioria dos casos o medo e a dependência, principalmente econômica. Mas não é só. Existe também uma desconfiança com relação ao próprio poder público. Especialmente a polícia. A Pesquisa indicou que a população simplesmente não confia na proteção jurídica e policial nos casos da violência doméstica.

Afinal todo mundo conhece histórias de mulheres que recorrerem às instituições do Estado para procurar ajuda, como por exemplo, numa delegacia de mulheres que supostamente seria uma central especializada no atendimento de mulheres vítimas de violência inclusive em casos de estupro, elas são desacreditadas e até desencorajadas de registrarem ocorrência etc. O que coloca a mulher em dupla situação de violência. Uma cometida pelo agressor, e outra pelo Estado que nega seu direito e proteção efetiva.


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