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wellingtonBrasil - PCO - É preciso superar a paralisia das direções sindicais e mobilizar pelo reajuste de 23% a partir de primeiro de janeiro, contra o golpe de prefeitos e governadores que querem derrubar até mesmo o reajuste de 13% estabelecido em decreto.


Após as eleições é sempre assim os governadores eleitos mudam o discurso em poucos dias é uma choradeira só, é assim que faz governador do Piauí, Welington Dias, do PT, através da TV. Tenta fazer com todos acreditem que o Estado está quebrado e não tem dinheiro para cumprir as “promessas maravilhosas de campanha”.

Agora ele só faz as propostas ruins, diz que vai atrasar a tabela salarial, ameaça até demitir servidores. Sobre o pagamento do reajuste do piso dos professores o governador pede calma.

Golpe a vista!

É preciso alertar os professores que lutam pelo pagamento do piso, ou seja: o governo e a direção do SINTE estão em conluio. O governador W. Dias declarou que terá uma conversa com a direção do SINTE para estudar a melhor forma de pagar reajuste do piso, deixando claro que pretende “negociar” com a burocracia que esta aceite abrir mão do reajuste imediato que a categoria tem direito,

Não há nada a negociar. Não é possível abrir mão do reajuste estabelecido em Lei, ou o seu parcelamento, diante do salário recebido pelos docentes.

Negociar o que?

É bom esclarecer que o reajuste do piso deverá ser pago referente ao mês de janeiro e para efetivar o pagamento não há nada para negociar, a regra é clara, no art. 5º da Lei 11.738/2008 que diz: Pelo art. 5º da Lei 11.738/2008, o piso dos professores deve ser reajustado em primeiro de janeiro de cada ano de acordo com o mesmo percentual de crescimento do valor aluno.

O governo federal, por meio do Ministério da Educação, já roubou cerca de 45% dos reajuste a que os professores têm direito, ao ceder à pressões de prefeitos e governadores e decretar um reajuste de apenas 13%, quando – de acordo com a própria Lei, o reajuste deveria ser de 23% para acompanhar o aumento do repasse por aluno, do FUNDEB para estados e municípios. Agora o governador petista quer ampliar o roubo e parcelar o reajuste, sob a alegação de que não dispõe de recursos, da mesma forma que outros chefes dos executivos. Poucos meses depois que eles prometeram mundos e fundos na campanha eleitoral.

Dinheiro tem

Os governadores não querem pagar o piso salarial, e estão contando com uma ampla campanha na imprensa burguesa, sobre uma suposta falta de recursos nos cofres públicos.

Nada mais, nada menos do que um golpe! O dinheiro para o salário dos professores cai na conta todo mês, os prefeitos e governadores recebem rigorosamente todo mês os repasses oriundos dos impostos correlacionados ao FUNDEB. O que temos aqui é mera trapaça, o salário dos professores é vinculado e cai numa conta específica.

Os governadores e prefeitos inimigos da educação querem massacrar os professores e se negam a pagar o vergonhoso piso salarial do magistério que é mais baixo se comparado aos profissionais de nível superior no Brasil.

Os prefeitos do Piauí se reuniram no último dia 08, na sede da Associação Piauiense de Municípios (APPM), para estudar uma representação na Justiça contra o governo federal para não pagar o novo piso salarial do professor, fixado em míseros em R$ 1.917,78.

A saída é a luta

Para derrotar este golpe, a única arma é a luta dos próprios professores de norte a sul do País, com uma mobilização por local de trabalho, independente da burocracia sindical, que exemplo da direção do SINTE do Piauí, se faz de morta diante da realidade em que se encontra a Educação e o professorado.

Contra o golpe dos governos inimigos do ensino público e a política de colaboração com estes da direções sindicais, construir no Piauí e em todo o País, um movimento de oposição, classista e de luta, que impulsione a organização e a mobilização dos educadores por suas reivindicações.


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