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professores-spBrasil - Diário Liberdade - O APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - suspendeu a greve dos professores estaduais, que vinha desde 19 de abril, depois de assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, 10 de maio, no Vão Livre do MASP, São Paulo.


Segundo o sindicato, em reunião pela manhã desta sexta-feira (10), representantes do governo do estado de São Paulo se comprometeram em atender a algumas reivindicações da categoria. São elas:

Fim da prova anual aplicada aos professores da chamada "categoria F";

Fim da prova exigida dos professores da chamada "categoria O" que já pertencem à rede estadual;

Direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da"categoria O";

Concurso público no segundo semestre para professores PEB II;

Não privatização do Hospital do Servidor Público e do IAMSPE;

Convocação da comissão paritária prevista no artigo 5º da lei complementar nº 1143/11 para discussão da pos­sibilidade de novo reajuste e discussão da implantação paulatina da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para preparação de aulas e formação, entre outras ativi­dades extraclasse);

Convênio em torno de projeto a ser elaborado pela APEOESP para prevenção e combate à violência nas escolas;

Discussão do pagamento dos dias parados e retirada das faltas da greve mediante reposição de aulas.

A tarde, segundo o site da sindicato, cerca de "3 mil professores" participaram da assembleia e decidiram pela suspensão da paralisação. "60% dos grevistas" votaram pelo fim da greve e pela manutenção de estado de alerta e mobilização para cobrar a efetivação dos compromissos firmados com o governo.

No entanto, esta não é a versão do jornal Causa Operária. Em matéria publicada em seu site, o jornal diz que foi exatamente "70% dos presentes na assembleia de ontem" é que rejeitaram a proposta oferecida pela secretaria de educação do estado e apresentada e defendida pela direção do sindicato.

O jornal defende também que foram setores de oposição à direção do APEOESP que se "opuseram à proposta da diretoria e receberam um amplo apoio da esmagadora maioria da assembleia". E que a suspensão da greve da forma como ocorreu foi um "golpe" da direção do sindicato sobre a vontade da maioria da categoria.

O jornal Causa Operária ainda diz que vai divulgar gravações que comprovam o que eles denominaram de "golpe". Para eles a votação da proposta pela suspensão da greve foi fragorosamente derrotada. No entanto, a diretoria anunciou outro resultado, dando fim a greve. Desligou o som e tentou sair correndo, impedindo qualquer recurso da votação. Para vencer na assembleia a diretoria teria levado, sengundo Causa Operária, pessoas de fora da categoria. Em seu site a APEOSP diz que esta tática é da oposição "minoritária".

Depois da declaração do fim da greve, revoltados, "milhares de professores" dirigiram-se para cima do caminhão de som para exigir a retomada da assembléia e uma nova votação. Nesse extato momento é que os policiais militares cercaram o caminhão para dar proteção à diretoria e agrediram os professores que manifestavam contra a suspensão da greve.

Após o "golpe" e a retirada da diretoria pela Polícia militar, segundo Causa Operária, "centenas de professores" ocuparam a Paulista e fizeram uma passeata até a sede do sindicato, para exigir a convocação de uma nova assembleia da categoria. Na sede do Sindicato os professores manifestantes pela continuação da greve foram recebidos através de uma comissão de 10 professores que conversou com representantes da diretoria, ouvindo deles a promessa de que uma reunião será realizada na terça-feira às 17 horas, com a presidência e membros da direção da APEOESP.

Com informações do jornal Brasil de Fato, Causa Operária e do site da APEOESP.

Imagem: momento em que um grupo de professores reage contra a suspensão da greve.


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