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2015 04 24 17.12.20Brasil - Diário Liberdade - Professores e professoras da rede estadual de educação de São Paulo decidiram manter a greve iniciada há mais de 40 dias, em 13 de março. Na assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (24) em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), aprovaram também uma nova assembleia para a próxima quinta-feira (30) no mesmo lugar.


Professores/as em frente à Secretaria Estadual da Educação. Foto: Diário Liberdade

A assembleia foi realizada em frente ao MASP, na Avenida Paulista, pois a Polícia Militar não deixou as professoras e os professores se reunirem no vão-livre. Ela alegou que fez isso a pedido do MASP, que não confirmou a informação, segundo a Agência Brasil.

De lá, saíram em caminhada pela Rua da Consolação em direção à Praça da República, na região central da cidade de São Paulo. Os e as manifestantes, cerca de 50 mil, foram recebidos pelo aparato de repressão que cercava a Secretaria Estadual da Educação, mas não houve nenhum tipo de confronto.

A presença da PM tem sido cada vez mais constante nos atos do professorado paulista, para tentar intimidar e até mesmo reprimir a greve. Na quinta-feira (23), quando uma Comissão do Sindicato Apeoesp se reuniu com o secretário de Educação Herman Voorwald para negociar as reivindicações – que foram negadas pelo representante do Governo do PSDB –, muitos dos e das grevistas tentaram entrar no prédio da Secretaria mas a PM não deixou e usou gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo para reprimir a ação.

Na quarta-feira (22), a PM já havia utilizado a força bruta para reprimir professoras e professores. Em audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), um professor foi detido e muitos foram barrados pela força repressiva, que alegou não haver mais espaço nas galerias da Casa, apesar de elas estarem quase vazias, como denunciaram algumas testemunhas.

"Não tem que ter agressividade nenhuma", critica a professora aposentada Elaine Silva, da cidade de Praia Grande (litoral de São Paulo), que compareceu no ato desta sexta-feira em apoio aos seus companheiros e companheiras. "Parece que há uma ditadura militar do PSDB no estado de São Paulo."

Mesmo com a falta de diálogo do governo estadual, a categoria continuará na luta reivindicando um aumento salarial de 75,33%, alteração na contratação de docentes temporários, fim do corte de verbas, melhoria na infraestrutura das escolas, aceleração da aposentadoria, fim da lei das faltas médicas e diminuição do número de alunos em sala de aula, com no máximo 25 alunos por turma.


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