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garisBrasil - Diário Liberdade - Os trabalhadores na coleta de lixo da região do ABC, zona metropolitana de São Paulo, fizeram um acordo com as prefeituras das cidades da região e aceitaram a proposta do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de um aumento salarial de 9,5%, já que o sindicato patronal não quis aumentar sua proposta de 8,5%.


Nesta terça-feira (31), o Siemaco-ABC, sindicato que representa a categoria na região do ABC paulista, concordou com a proposta do TRT de aumento salarial de 9,5% aos trabalhadores, em um acordo com as prefeituras da região para que a greve terminasse. O Selur, sindicato patronal, não ofereceu mais do que 8,5% de aumento, por isso as prefeituras tiveram que intervir na negociação. Inicialmente, os trabalhadores exigiam um aumento salarial de 11,73%.

Enquanto isso, os trabalhadores das outras cidades do estado de São Paulo que também aderiram à greve (iniciada no dia 23) não entraram em um acordo com os patrões e a reunião entre a Femaco (federação que representa todos os sindicatos da categoria) e o Selur foi remarcada para segunda-feira (6), já que o sindicato patronal não aceitou a proposta do TRT.

"É lamentável a insensibilidade do sindicato patronal para com a categoria. Esses profissionais trabalham arduamente, faça chuva ou faça sol, coletando, individualmente, cerca de 2,7 toneladas de lixo todos os dias. Pedimos um reajuste justo e não mais do que merecido, mas eles têm se mostrado intransigentes. Quem perde com isso? A população", afirmou Roberto Santiago, presidente da Femaco.

Durante os dias da greve no ABC, houve repressão policial para intimidar os trabalhadores. Foi relatado em Santo André que os trabalhadores foram vítimas de ações truculentas da Polícia Militar (PM). Segundo o sindicato da categoria, a empresa responsável pela coleta de lixo na cidade acionou a polícia para que esta precionasse os grevistas a quebrarem a paralisação, inclusive agredindo alguns trabalhadores, como noticia o diário ABCD Maior.

Com o fim da greve no ABC, trabalhadores de limpeza urbana de 123 municípios do estado de São Paulo ainda estão paralisados aguardando melhores propostas de aumento dos patrões. Em algumas cidades, os trabalhadores já foram avisados que terão de compensar cinco dos dez dias paralisados e terão que trabalhar mais do que de costume para limpar as ruas, o que pode ser entendido como uma represália e ato de exploração das empresas que prestam serviços e das prefeituras contra os trabalhadores que estão lutando por seus direitos trabalhistas.

A média salarial dos garis da região metropolitana de São Paulo é de R$ 900.


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