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290814 greve-rodoviariosBrasil - A Verdade - [Bruno Melo] A greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife, entre eles motoristas, cobradores e fiscais dos ônibus que circulam na capital, deram um grande exemplo de luta e de força da classe trabalhadora unida.


Eles são responsáveis por transportar dois milhões de pessoas por dia. No dia 30 de julho, fruto de uma greve que durou três dias e parou a Região Metropolitana do Recife, a categoria conquistou 10% de aumento salarial, 75,43% de aumento no vale-refeição e 6,06% de aumento no auxílio funeral. Mesmo com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região obrigando os grevistas a manterem 100% da frota operando em horários de pico, e 50% no restante do dia, os trabalhadores não se intimidaram e pararam os serviços. Ônibus foram queimados, as avenidas ficaram bloqueadas por manifestantes, as garagens amanheceram cheias de ônibus e os terminais integrados ficaram quase todos vazios. Outra conquista da categoria foi que os desembargadores não decretaram abusiva a mobilização, como da última vez.

Mas a justiça e os patrões costumam andar juntos, assim no dia 21 de agosto, uma quinta-feira, o ministro Barros Levenhagen, do Tribunal Superior do Trabalho, revogou todas as conquistas da greve, favorecendo e acatando o recurso do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco, ou seja, os patrões. A resposta da categoria foi imediata. Na sexta-feira dia 22 de agosto e na segunda-feira seguinte, os rodoviários pararam os serviços e novamente a cidade teve seu cotidiano completamente transformado. Um ônibus foi queimado no Terminal Integrado da Macaxeira interditando a BR-101, o portão do Terminal Integrado do Xambá foi derrubado e a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, foi bloqueada com pneus queimados. Quase todos os 18 Terminais Integrados estiveram fechados e a categoria demonstrou que não iria aceitar tamanha injustiça cometida pelos próprios órgãos que são responsáveis por fazer justiça, nesse caso o Tribunal Superior do Trabalho.

O resultado é que o TST foi vencido e voltou atrás, mantendo o aumento de 10% nos salários dos rodoviários, mas não reverteu sua decisão em relação ao vale-refeição, liberando apenas 6% de aumento. Com tudo isso, os rodoviários deram uma lição aos patrões e a justiça: a classe trabalhadora tem força e é essencial para a vida em sociedade. E a luta continua para garantir todos os direitos conquistados e acordados.


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