Enquanto o governo busca suprir cerca de 50 mil vagas, com jornada de seis a dez horas por dia sem remuneração, a FIFA e os empresários envolvidos aguardam lucros de bilhões de dólares com a realização dos megaeventos esportivos. Só no ano passado foram cerca de R$ 68 milhões em lucro para a FIFA.
Mais uma vez fica explícito o projeto defendido pelo governo federal e pela direção majoritária da UNE, que reivindica nos representar: o de precarização e superexploração do trabalho da juventude brasileira, de mercantilização dos direitos para beneficiar cada vez mais os poderosos.
É tempos de dizer: Não mais em nosso nome! A UNE há muito tempo não representa os anseios da juventude brasileira e muito menos cumpre seu papel de lutar por melhorias reais no direito a educação.
Por um movimento estudantil sem amarras é preciso combater de frente o projeto hegemônico sustentado pela direção majoritária da UNE.
"Romper as Amarras que prendem o Movimento Estudantil à política estéril de apologia ao governo. Romper as Amarras que aprisionam a educação e a sociedade brasileiras aos interesses dos poderosos!"