Os profissionais da saúde reivindicam a manutenção dos valores salariais enquanto durar a negociação, a Gratificação por Atividade de Saúde (GAS), a manutenção da reposição de novos funcionários para abertura dos leitos nos hospitais da Secretaria, além da reposição de materiais e medicamentos, assim como a ampliação dos serviços e melhoria da qualidade no atendimento à população.
Em síntese, essa é uma greve que luta contra a privatização da saúde no estado. Por isso, o governo vem tratando a mobilização com tanta truculência, para derrotar a luta e organização dos trabalhadores e impor a privatização. Assim, está jogando pesado para atingir seus objetivos e desde o mês passado cortou o ponto dos profissionais da saúde.
Diante dessa situação, além da CSP-Conlutas SC manifestar seu apoio à greve desde o início, a CSP-Conlutas Nacional também manifesta sua solidariedade e exige do governo federal que intervenha nesta situação em Santa Catarina e cobre que o governo local negocie com os trabalhadores da saúde em greve.
Leia moção de repúdio ao governo de Santa Catarina e divulgue essa luta:
Moção de Repúdio
A luta dos trabalhadores da Saúde para defender direitos adquiridos e condições de trabalho tem que ser respeitada. A repressão ocorrida no dia 26, no centro administrativo, contra as entidades que foram buscar diálogo é inadmissível e tem todo o nosso repúdio.
Há mais de 30 dias o impasse está colocado. A população catarinense sofre com a política de descasos do governo que está sucateando o máximo os serviços para privatizar através das Organizações Sociais.
O povo paga impostos merece que o direito de ter acesso aos serviços de saúde pública e de qualidade seja garantido.
Os ataques ao movimento não cessaram. Diretores de algumas unidades registraram Boletins de Ocorrência contra servidores em greve. Estes foram convocados para dar depoimento na Delegacia de Polícia por omissão de socorro.
A prática de criminalização que está sendo implantada pelo governador Raimundo Colombo (PSD), com boletins de ocorrências individuais e ameaças, é terrorismo.
Exigimos negociação imediatamente, fim das punições e respeito às pessoas.