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131012 crescimentoBrasil - PCO - As políticas do governo são pontuais, focam em manter os lucros dos capitalistas e não atingem as amarrações imperialistas.


O crescimento industrial brasileiro tem sido pontual, promovido em cima da política de isenções e da continuidade do incentivo ao consumo pelo governo, e não poderá ser mantido por causa do aprofundamento da crise capitalista no País.

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) reduziu a previsão de crescimento do PIB para este ano de 2,1% para 1,5% e a perspectiva de expansão do PIB industrial, de 1,6% para zero.

O impulso ao setor automobilístico não tem como se sustentar quando os demais setores estão estancados, e as exportações e a arrecadação estão em queda. Os "estímulos" do governo, que, de fato, são repasses de recursos públicos para manter os lucros dos capitalistas, têm se esgotado com rapidez cada vez maior como também o mostrou o pacote de fomento à linha branca de novembro do ano passado, e a ampliação do programa de compras governamentais. Mesmo a redução da taxa de juros Selic para 7,5%, e agora para 7,25%, assim com a desvalorização do real, pouco impactaram a desaceleração industrial.

Apesar da liberação do recolhimento compulsório pelo Banco Central para estimular o financiamento de veículos, as vendas de automóveis e veículos comerciais leves caíram 35% em setembro na comparação com o mês de agosto segundo informou a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). A produção automobilística caiu 5,7% no ano, e 14,2% em setembro segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

As exportações de veículos, em valor, caíram, 17,5% em setembro, e 5,7% nos nove primeiros meses do ano.

As causas da queda vão muito além dos fatores pontuais que a imprensa burguesa tem destacado - compras antecipadas feitas em agosto com o temor do fim da redução da alíquota do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), setembro ter 19 dias úteis, ante 23 dias úteis de agosto, e a espera de alguns clientes para receber os lançamentos que ainda não chegaram às concessionárias. O problema de fundo está relacionado com a crise estrutural da economia brasileira e as amarrações impostas pelo imperialismo.

Apesar dos enormes volumes de recursos públicos repassados, o PMI (Índice Gerentes de Compras) do Brasil, que mede as condições operacionais da indústria, cresceu apenas de 49,3 pontos em agosto para 49,8 em setembro, ficando abaixo dos 50 pontos, que indicam contração. Os novos pedidos destinados à exportação encontram-se abaixo dos 50 pontos há 18 meses consecutivos, refletindo o impacto da queda da demanda mundial.


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