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ato venezuela abreBrasil - MST - [José Coutinho Junior] Nesta quarta-feira (14/05), 50 militantes do MST, Levante Popular da Juventude e ativistas de diversos países da América Latina realizaram um ato na Avenida Paulista em solidariedade ao governo da Venezuela.


Uma das principais pautas do ato era criticar os meios de comunicação, que usam sua influência para distorcer o que de fato ocorre no país.

O ato faz parte da jornada da Jornada Continental de Luta pela Paz, que acontece de 11 a 17 de maio em seis países da região: Argentina, Peru, Honduras, México, Cuba e Brasil. Além de São Paulo, em Brasília manifestantes realizaram ato em frente à Rede Globo.

De acordo com Gerson de Souza, do MST, é fundamental mostrar solidariedade ao povo venezuelano.

“As organizações políticas e movimentos de luta em geral devem fortalecer a solidariedade internacional à Venezuela. Vemos no Brasil uma grande ofensiva dos meios  de comunicação de fazer um cerco a Venezuela, tentando desgastar o governo Maduro".

"Hoje há grupos paramilitares, uma resistência armada na Venezuela, que tenta a todo momento desestabilizar o governo. Infelizmente há mortes, pessoas feriadas, e a direita tem se articulado internacionalmente para desestabilizar o governo Maduro nesse momento, e isso é ignorado pelos meios de comunicação, afirma Gerson”.

Os manifestantes caminharam do vão do MASP até a praça do ciclista. Ao longo do caminho, Mostraram os avanços sociais do governo venezuelano.

O número de crianças escolarizadas saltou de 6 milhões em 1998 à 13 milhões em 2011. O número de médicos por habitantes quadriplicou: de 20 para cada 100 mil habitantes em 1999 para 80 a cada 100 mil habitantes em 2010. A taxa de mortalidade infantil caiu, a expectativa de vida do povo subiu.

Em 1999, a taxa de pobreza era de 42,8%, caindo para 26,5% em 2011. A pobreza extrema caiu pela metade e mais de 700 mil casas populares foram construídas desde a eleição de Chavez.

"Quem protesta contra Maduro são jovens ricos"

Diego Ferrari, argentino e membro da Frente Poplar Dario Santillan, esteve na Venezuela de fevereiro a maio deste ano como parte de uma brigada permanente de apoio ao governo Maduro. Diego estava presente no ato, e conta o que viu em sua estada na Venezuela.
 
"Estive na Venezuela de fevereiro a março desse ano. Estamos com uma brigada permante de apoio porque nos preocupa muito o que acontece lá e porque queremos aprender com o maior processo democrático na América Latina, que está recuperando depois de muito tempo essa ideia de América Latina integrada, como pátria grande".

O militante afirma que “essa nova etapa da revolução bolivariana está sofrendo um ataque do império, com um plano da direita venezuelana articulada, que foi lançado em janeiro e avança mais. Parte do plano eram grandes mobilizações da direita, e também começaram a haver assassinatos de militantes que apoiam o governo”.

Diego conta que o papel da imprensa em apresentar o governo Maduro como “vilão” é fundamental para o plano da direita venezuelana.

“O que acontece é que a direita se debilita na base social, porque o povo venezuelano não quer essa violência que a direita sempre promove. Mas quando o governo tenta controlar a situação, a impressa internacional demoniza. A pressão dos meios hoje sobre a Venezuela é muito grande, impedindo a liberdade de agir de um governo eleito democraticamente”.

Apesar da imprensa afirmar que há uma ditadura na Venezuela, o país teve 16 eleições em 14 anos. Segundo Diego, “a experiência na Venezuela é importante para todos os trabalhadores conhecerem. É hoje o único lugar onde cresce um projeto de socialismo para o século XXI. Essa democracia precisa avançar, não só para os votos, mas também a socialização dos meios de produção, da riqueza produzida”.

A brigada argentina conta com a Frente Popular Dario Santillan e o movimento Maria Popular. Há outras brigadas internacionais de solidariedade à Venezuela presentes no país, como a do MST, e A Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA) tem uma presença contínua no país.

Apesar das ofensivas da direita, Diego afirma que o governo Maduro está forte. “Os trabalhadores estão com o governo. Quem protesta são jovens ricos, que claramente tem preconceito e ódio à classe trabalhadora, e agora encontraram o momento para se expressar”.

Apesar de Hugo Chávez ter morrido, Diego acredita que o processo venezuelano vai continuar, e para isso a solidariedade internacional é importante. “Essas reações da direita ocorrem após a morte do comandante, que é uma dor grande para a Venezuela, mas o povo está unido para defender esse processo. É fundamental o que se pode fazer nos outros países para se solidarizar e contestar esse plano do império”.


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