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amigosBrasil - Infonet - [Irlan Simões] Marcelo Odebretch, Eike Batista e Phillip Anschutz ganharam um novo brinquedinho. 


Hoje, dia 9 de maio de 2013, foi anunciado o vencedor do processo licitatório que definirá o futuro gestor privado de um dos estádios mais famosos do mundo. Um processo um tanto quando obscuro. Ou muito claro, diante das circunstâncias. Confira abaixo quem serão os donos daquele estádio, e quais as consequências disso.

(Não leve muito a sério o estilo do texto, é mais um desabafo).

"Esses dois senhores que seguem na foto são os futuros donos daquele estádio que costumávamos chamar de Maracanã. Na verdade isso já está articulado há muito tempo, mas hoje (09/05) o processo licitatório foi concluído (3 horas de análise, uau!), e só falta a assinatura final.

Um deles todo mundo conhece. Eike Batista, o melhor "comprador de democracia" que o Brasil já viu. O homem que fez sua fortuna com os documentos que o pai, ex-ministro, tinha guardado no armário, e que se tornou "grande demais para quebrar". Ninguém nunca foi tão socorrido com verba do Estado como Eike Batista.

Hoje é conhecido como o Rei do Rio de Janeiro. Faz cooper, toma café, almoça, janta, dorme, toma um uísquezinho, dá um rolé em Paris, tem uma vida de bon vivant. Para essa vida dura, suas melhores companhias são o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. Ninguém sabe diferenciar o escritório de alguma empresa "X" do prédio do Palácio Guanabara.

Mas eis que entra esta segunda figura. Se trata de Phillip Anschutz, um billionário norte-americano, filho de um magnata do petróleo e fundador (na realidade proprietário) da Major League Soccer (MLS), a liga de futebol do país do "handegg". O típico multi-rico que faz pose de bom moço fazendo filantropia. Caso clássico.

Anschutz também é dono da AGE, uma multinacional que opera Arenas. O ex-Maracanã, por exemplo, será mais uma das mais de 100 Arenas que vivem sob a tutela desse senhor.

O que é curioso: ele nunca conseguiu fazer a sua MLS prestar, mesmo sendo proprietário de metade das "franquias" (eles não chamam de clube, porque realmente não são), mas sempre ganhou muito dinheiro com o futebol dos outros países.

Por essas, e outras, que é importante observar a entrada de um "player" como Phillip Anschutz no futebol brasileiro (gravem o nome, é difícil de escrever, mas tem peso). Lanço um prognóstico.

O que já se sabe hoje é que a atual diretoria do Flamengo é de homens fortes próximos a Eike Batista. E é o próprio Eike Batista que "abre os mercados" (expressão mais cínica...) para o bilionário americano do ramo do entretenimento, através da privatização de um dos estádios mais conhecidos do mundo.

Em que pese a desconfiguração total do antigo Maracanã, a elitização brutal do seu público, a quebra de uma cultura torcedora das mais respeitadas do mundo... Essa turma entrou de cabeça no futebol, e vai ser difícil segurar.

Quem completa o trio dos cavaleiros do Apocalipse (faltaria um, mas aí seria muita gente pra repartir), é Marcelo Odebretch, herdeiro da empresa que leva no nome o seu sobrenome (coisa de rico). Foi a vencedora de praticamente todos os processos licitatórios para a construção das Arenas pró-Copa da FIFA, e já administra a ex-Fonte Nova, em Salvador, e a Arena Pernambuco, em Recife. Muita competência!

Num país de terceiro mundo, tem gente se planejando pra fazer um futebol fictício intergalático em estádios-shoppings. A AEG "viabiliza" os estádios com shows e eventos que vão muito além do futebol, diga-se de passagem. A expectativa é reduzir para quase metade o número de jogos realizados no estádio ao longo de um ano.

Em tempo: A média de público do futebol brasileiro consegue ser a pior das 20 maiores ligas do mundo, perdendo até pro Japão e a segundona inglesa. A tendência é piorar com o aumento já concretizado do valor dos ingressos. E você se preocupando com as Torcidas Organizadas."


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