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ronaldoBrasil - Diário Liberdade - [Irlan Simões] Faltando menos de dois anos para o início da Copa do Mundo de 2052, o Brasil corre contra o tempo para reformar as 24 Arenas em todo o país que receberão as partidas da competição. A expectativa do Comitê Organizador da Copa é que até o início do ano que vem, todas estejam prontas para as eliminatórias da Copa das Confederações.


“Visitamos a Xangai Arena e ta tudo correndo muito bem. As outras sedes deviam se espelhar no trabalho deles”, afirmou Andrés Sanchez, Diretor de Assuntos Especiais da FIFA, sobre a arena construída em Plácido de Castro, interior do Acre.

O experiente presidente da CBF, Ronaldo Fenômeno, que já comanda a sua 11ª Copa do Mundo, fez coro ao amigo e afirmou que o legado dessa Copa já está sendo provado. “A gente vai conseguindo mostrar que é possível moralizar o futebol brasileiro, tão carente de modernização”, afirmou o mandatário.

A fala de Ronaldo Fenômeno ecoa na opinião de diversos especialistas. Flavio Prado, ex-jornalista e atual Consultor da Delegacia de Combate à Vagabundagem Organizada, as reformas nas arenas serão um importante passo para o futebol brasileiro.

Nas 24 Arenas, segundo a Odebrecht, que ainda mantém em sigilo as contas e a estrutura das praças esportivas que está construindo, o modelo chinês será adotado. A estrutura a qual se refere a empresa constitui com um anel inferior com 15 lounges especiais com piscina, churrasqueira e ambiente adaptado para crianças; um anel intermediário com 20 suítes climatizadas, jacuzzis e serviço de entrega; um anel superior com 35 camarotes populares para até  15 pessoas cada e por fim, as novidades das cabines flutuantes que permitirão aos aventureiros se deslocar por cima do gramado tornando a experiência mas divertida.

Xing Lao Odebretch acredita que o relatório divulgado pela IEX Consultorias não deixa enganar quanto à insustentabilidade do modelo de Arenas que já está atrasado. Segundo ele também a acordo quanto a isso pela proprietária do imóvel, a OAS/Odebretch Participações, de que será necessária uma imensa reforma.

Quando questionado se esse processo não estaria excluindo alguns torcedores, Xing Lao é categórico: “Quem pode pagar, paga, não vejo problema nenhum nisso”. Ele ainda sustenta que não fazia mais sentido ter “arenas com capacidade para 30 mil pessoas num futebol que tem 5 mil de média de público”.

O Presidente do BNDES, Carlos Sardenberg Filho já sinalizou que será aberta uma nova linha de crédito: “Liberaremos todos os recursos necessários para acabar com o último reduto do governo marxista-leninista-vadiista-proto-fascista-estatista do Partido dos Trabalhadores, que nos deixou essa terrível herança de desastres”. Neymar Jr., proprietário do Santos FC foi mais um dos que se mostraram otimista com os novos rumos do futebol nacional. “Acho muito legal”, afirmou o empresário, que é dono de um dos 8 estádios de clubes que receberão ajuda do BNDES.

Entraves ainda preocupam

Arrastando-se por 3 meses, os impasses com os sindicatos segue atrapalhando o andamento de algumas arenas. Isso acontece porque a polarização entre a Força Sindical e a Central do Sindicalismo Cristão não entraram em acordo quanto à proposta que será apresentada ao patronato.

O grande impasse se deve à definição da carga horária, indefinida entre duas possibilidades: 14 horas diárias com 5S aos domingos, ou 13 horas durante todos os dias da semana. Paulinho Jr., presidente emérito da Força, afirmou que está “fazendo de tudo para conciliar os interesses da forma mais breve o possível”.

Outro problema que aflige é a exceção exigida pela FIFA quanto aos jogos no dia de Domingo. Como a Constituição Federal Renovada define religião oficial do país o cristianismo, o dia seria reservado às missas. A Central de Igrejas Evangélicas sinalizou que não recuará que convocará os seus integrantes à Marcha Virtual pela Unção, que se realizará no próximo sábado.

O governador do Rio, Eike Batista do Partido Verde Democrata Cristão, disse que deve protocolar com o Governo Federal a possibilidade de impedir que as Arenas sejam ocupadas por partidas de futebol, impedindo os cultos.

Por sua vez, o governista Partido Trabalhista Cristão do Brasil afirmou em nota que “Uma questão cultural como essa não deve passar incólume, e que há planos para a construção de Arenas extras e cada uma dessas cidades para que não haja conflitos de interesses”.


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