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14290614772 ca6f4491c5 zBrasil - PCO - Situação dos dois maiores sistemas produtores de água do estado estão em situação pior que em maio de 2014 e governo continua paralisado.


Foto do Governo do Estado de SP (CC by/2.0/)

Apesar do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e a imprensa burguesa esconderem, a situação do abastecimento de água em São Paulo em maio, após o começo da estiagem, é ainda mais crítica que no ano passado. Boa parte da população do estado continua sofrendo com os cortes recorrentes no abastecimento, mas isto não foi suficiente para o governo economizar para garantir o abastecimento para o resto do ano, apenas para gerar transtornos.

A situação mais crítica continua sendo a do Sistema Cantareira, que possui a maior capacidade do estado, de 1,27 trilhões de litros, mas possui hoje 193 bilhões de litros. No começo de maio do ano passado, o Sistema estava em 10% de sua capacidade, mas ainda não estava usando as duas cotas do volume morto, que adicionaram cerca de 30% ao volume total do sistema. Hoje, o Cantareira possui apenas 19,7% estando ainda abaixo do nível do 1º volume morto.

O Sistema Alto Tietê, o segundo maior de São Paulo, também está em situação crítica. Hoje seu volume, contando com uma cota do volume morto, está em 22,9%. Em maio de 2014, o Alto Tietê possuía, sem contar com o volume morto, 35,1% de sua capacidade. O volume morto foi adicionado em dezembro e aumentou em 6,6% o nível desse sistema.

Os dois sistemas que estão em melhor estado são o Guarapiranga e o Rio Grande que estão com 81,8% e 95,6% de suas respectivas capacidades. Ambos, no entanto, possuem volume atual inferior ao do Sistema Cantareira. O Guarapiranga possui 139 bi de litros e o Rio Grande, 107 bi. Devido às restrições de uso do Sistema Cantareira, o Guarapiranga ainda passou a ser o principal sistema do estado, abastecendo 5,8 milhões de pessoas na capital, de forma que seu nível tende a cair com maior rapidez.

Enquanto a população paga por esta crise com os cortes no abastecimento, multas arbitrárias e recorrentes aumentos nas contas, o governo tucano não toma nenhuma medida efetiva para superar a crise. A principal obra que estava planejada para conter esta situação, a interligação entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê, estava prevista para começar em fevereiro deste ano e com a primeira fase para ser entregue em no atual mês, mas só foi começar no último dia 4.

Geraldo Alckmin não dá qualquer prioridade para esta situação e ainda esconde da população a crise existente. Se depender deste governo, a população do principal estado para a economia do país pode ficar sem água. O problema do abastecimento só poderá ser resolvido com a reestatização da Sabesp e a realização de grandes obras no setor, que aumentem o poder de produção e armazenamento de água no Estado e não através de cortes no abastecimento e no aumento das contas.


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