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140513 rouboBrasil - PCO - A população de São Paulo não deve aceitar o aumento da passagem, que deve afetar o sistema de ônibus, metrô e CPTM


Diante da iminência do aumento que deve afetar as tarifas do ônibus, metrô e CPTM, marcado para junho, já está sendo articulada uma manifestação para o começo desse mês para barrar este aumento. O ato está marcado para o dia 6 de junho, a partir das 17h, em frente ao Teatro Municipal, na região central da cidade. No mesmo dia também está marcada mobilização no Rio de Janeiro, já que o aumento deve ocorrer no mesmo período.

O aumento nas duas principais capitais do país deveria ter ocorrido logo no começo do ano, mas foi adiado a pedido do governo federal, para diminuir artificialmente o valor da inflação nos primeiros meses de 2013. A medida também serviu para impedir os protestos que iriam prejudicar a imagem do prefeito e poderiam se radicalizar, visto que no mesmo período ocorrem manifestações contra o aumento da passagem em todo o Brasil.

Em São Paulo, a passagem que já é uma das mais cara do país, de R$ 3,00, deve subir até R$ 0,40, devido à inflação acumulada desde 2011, última vez que o valor foi alterado. O Prefeito, Fernando Haddad (PT), no entanto, se recusa a anunciar qual deve ser o aumento. Enquanto isso, a prefeitura está procurando diversas formas para evitar o aumento, cogitando, inclusive, a instauração de novos impostos.

Durante a gestão anterior, de Gilberto Kassab (PSD), as manifestações contra o aumento da tarifa foram um dos principais pontos de mobilização contra o prefeito, chegando a incluir entre as bandeira o "Fora Kassab!". As manifestações chegaram a reunir milhares de pessoas e eram sistematicamente reprimidas pela Polícia Militar.

Neste ano, as manifestações contra o aumento da passagem já surtiram efeito em outras cidades. Em Porto Alegre (RS), os estudantes conseguiram barrar o aumento e em João Pessoa (PB), o passe-livre estudantil foi conquistado também a partir destas mobilizações.

A população de São Paulo deve se apoiar nestes exemplos e intensificar a luta contra mais este aumento abusivo, reivindicar o passe-livre para os estudantes e a estatização de todo o sistema de transportes públicos.


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