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mst-spBrasil - MST - [Jade Percassi] Às 9h da manhã desta quinta-feira (20), São Paulo foi surpreendido por diversas mobilizações simultâneas do MST, com o trancamento de dez rodovias em diferentes regiões do estado.


Na região de Promissão, foram bloqueadas a rodovia BR 153 na altura do quilômetro 153, a rodovia Marechal Rondon na altura de Presidente Alves e a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros na altura do município de Gália. Ao todo foram 250 militantes mobilizados.

Na região de Itapeva, 60 famílias trancaram a rodovia Francisco Alves Negrão, principal via de acesso ao Cone Sul.

Assista: Assentamento Milton Santos: "Nós não vamos sair nem os pedaço"

Na região de Campinas, a rodovia Anhanguera foi paralisada no quilômetro 136 com cerca de 200 pessoas.

No Pontal do Paranapanema, cerca de 150 pessoas interromperam o fluxo da rodovia SP 563 que liga Itaguajé (no Paraná) ao município de Teodoro Sampaio.

Em Ribeirão Preto 120 militantes trancaram a rodovia Abraão Assed no quilômetro 31, município de Serrana.

Em Andradina, 250 pessoas bloquearam a rodovia Marechal Rondon na altura do distrito de Paranápolis.

Na região de Sorocaba, foi paralisada a rodovia Raposo Tavares no quilômetro 167, próximo a Itapetininga, por cerca de 100 famílias.

No Vale do Paraíba, cerca de 50 pessoas fecharam a rodovia Floriano Rodrigues – que liga Campos do Jordão à Capital – na altura do quilômetro 22.

Na capital, assentados, militantes e grupos de teatro realizaram uma intervenção política estética junto ao edifício da Justiça Federal Regional de São Paulo, na avenida Paulista.

Contexto

Apesar de ser reconhecido como assentamento pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde 2006, em 28 de novembro o Assentamento Milton Santos foi devolvida pela Justiça à família Abdalla, antigos proprietários.

Com isso, o Movimento realizou uma série de ações para pressionar o governo federal a tomar as providências cabíveis. No entanto, a solicitação formal do Incra para cancelamento da reintegração de posse foi indeferida. Esta ofensiva contra a Reforma Agrária não é um caso isolado; em outros estados como Alagoas e Minas Gerais, assentamentos consolidados também vêm sendo ameaçados pela Justiça.

O MST, junto com outros movimentos sociais e sindicatos em defesa da Reforma Agrária, exige da presidenta Dilma Rousseff que assine o Decreto de Desapropriação por Interesse Social do Sítio Boa Vista e das demais áreas em conflito, para que as famílias assentadas possam permanecer nas terras conquistadas.


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