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270316 time to golpeBrasil - Causa Operária - [William Dunne] Revista semanal britânica porta-voz do imperialismo abandona disfarce democrático e passa a defender o golpe de forma mais direta.


Esta semana, a revista semanal britânica The Economist publicou, como matéria de capa na edição para a América Latina, uma defesa aberta do golpe no Brasil, intitulada “Time to go”, “Hora de partir”. A imprensa capitalista nacional, unânime no apoio ao golpe, ecoou em suas páginas o editorial golpista do semanário, o Estado de S. Paulo chegou a imprimir uma tradução em português. O golpismo da direita entreguista teleguiada pelo imperialismo é bilíngue. A Economist é uma tradicional porta-voz dos interesses do imperialismo, e quer que o governo caia já.

Para defender o golpe, a revista britânica alega que teria mudado de posição, e o motivo seria a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. Diz a publicação: “a nomeação de Lula configura uma tentativa grosseira de obstrução da Justiça. Mesmo que não tenha sido a intenção, foi o efeito do ato de Dilma. Ao agir assim, ela pôs os interesses estreitos de sua tribo política acima do império da lei. É sinal de que não têm mais em condições de exercer a Presidência.”

Deve-se dizer que a Economist apoiou o golpe o tempo todo, buscando dar uma cobertura de defesa da legalidade em sua promoção pouco dissimulada da derrubada do governo, como continua insistindo em fazer nesse mesmo editorial de agora. Quanto ao argumento de que Lula seria ministro para obstruir a justiça, trata-se de uma argumento fraudulento que já ouvimos muitas vezes por aqui.

O argumento é fraudulento porque Lula não deixaria de ser investigado ao se tornar ministro. A direita queria que Sérgio Moro prendesse Lula, e isso não tinha nada a ver com legalidade, muito menos justiça. Tratava-se de um roteiro golpista traçado previamente, é isso que a nomeação de Lula pode ter atrapalhado ou adiado.

Em qualquer caso, é com esse argumento fraudulento que a Economist passou a apoiar abertamente um golpe para derrubar o atual governo brasileiro. A partir daí, a revista sugere a direita golpista como justificar o golpe. Ou cassam a presidenta Dilma Rousseff por causa das contas de campanha, ou alegam, no impeachment, que a presidenta tentou obstruir a justiça, utilizando a delação do senador Delcídio do Amaral, o tucano que estava no PT, e o fato de que Lula foi nomeado ministro. A revista defende, também, a alternativa de novas eleições (como o PSTU também faz).

O motivo do apoio ao golpe é reiterado pela Economist no final desse novo ataque ao governo. A revista defende que é preciso derrubar esse governo para implementar determinadas “reformas” políticas e econômicas. Como, “por exemplo”, a Reforma da Previdência. É a velha defesa do golpe para impor um programa mais profundo de ataques contra os trabalhadores.

A direita, a serviço do imperialismo, quer esmagar os trabalhadores e suas organizações para aumentar sua exploração, além de entregar as riquezas do País para potências estrangeiras. A luta contra o golpe da direita é uma luta contra o imperialismo e em defesa dos direitos trabalhistas e da liberdade de se organizar.


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