No país vizinho, a lei aprovada em 2009 democratizou o acesso à informação e a participação do povo nos meios de comunicação, permitindo que hoje exista uma pluralidade de ideias e de informações. Isso fez com que fosse derrubada a alta concentração dos veículos de comunicação, que desde a ditadura militar argentina estavam nas mãos de poucas famílias – representantes da burguesia nacional e internacional.
Por outro lado, no Brasil ainda existe uma asfixiante ditadura dos grandes meios de comunicação, monopolizados por poucas famílias milionárias – dentre elas, a família Marinho, a mais rica de todo o país, o que viola a Constituição Federal. Enquanto isso, os poucos meios públicos e comunitários praticamente não têm espaço na comunicação com a população, porque são perseguidos – direta ou indiretamente – pelos grandes capitalistas que usam os meios hegemônicos para manipular a opinião pública.
Mas o debate a respeito da necessidade de uma regulação da mídia no Brasil vem ganhando força nos últimos tempos, apesar da distorção que a mídia burguesa faz do tema, acusando seus defensores de quererem "censurar" os meios de comunicação.
Deste modo, o Intervozes está numa campanha de financiamento coletivo para a produção de um documentário que servirá para explicar às pessoas sobre a importância de se democratizar os meios de comunicação no Brasil, esclarecendo que a regulação da mídia é necessária para a "ampliação de vozes a se expressar e a promoção da diversidade e da pluralidade de ideias em circulação".
Para que isso seja possível, o coletivo precisa arrecadar R$ 50 mil. Até agora foram atingidos cerca de R$ 6,5 mil. A data de encerramento da campanha é 15 de maio.
O Intervozes oferece prêmios, como livros sobre comunicação e camisetas, para quem participar com doações para a campanha.
Para apoiar o projeto e obter mais informações, clique aqui.
Abaixo, o vídeo da campanha: