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280415 rachaBrasil - Causa Operária - Nos últimos dias, mais de uma corrente interna do PT anunciou a ruptura com o partido. No caso da CS (Construção Socialista), a ruptura foi divulgada por corrente interna do Psol, com a notícia de ingresso da CS neste partido.


Matéria divulgada pelo MES (Movimento Esquerda Socialista)Matéria divulgada pelo MES (Movimento Esquerda Socialista), corrente de Luciana Genro no Psol, fala em "falsa polarização" ao mesmo tempo em que reconhecem a crise política pela qual o Brasil está passando. Na prática, igualam PT e PSDB no que seria falsa luta entre aqueles que "divergem muito pouco frente às saídas que apontam para a crise econômica e política que avança sobre o país".

A Esquerda Marxista é outra corrente interna do PT que pode romper com o partido [1]. A decisão será tomada em Conferência que deliberará sobre os rumos da corrente. Mas a orientação do "Comitê Central" é clara: "o CC da Esquerda Marxista resolveu propor à Conferência Nacional a saída do PT." A justificativa é que "os melhores militantes da classe e da juventude estão fora. O partido tomou o caminho do PASOK grego, do PS francês, entre outros. Nada mais há para fazer aí. Esta orientação abre as portas para um salto de construção da Esquerda Marxista e tem sido agarrada com muito ânimo pelos militantes e apoiadores".

Certamente a Esquerda Marxista não fala da massa de trabalhadores, mas possivelmente do que considera a "vanguarda" da juventude e da classe trabalhadora.

O que chama atenção é o fato de estes rachas acontecer no momento em que o PT recebe um dos maiores ataques por parte da direita desde que chegou à presidência da República.

Não foi a Frente Popular, nem a capitulação do governo petista ao imperialismo desde o primeiro mandato mais de 10 anos atrás. Aliás não fica claro qual a situação que leva ao racha. Mas ela ocorre aos 35 anos da política de conciliação de classe.

O que deixa evidente que não se trata de um rompimento à esquerda, mas à direita. A entrada dessas correntes em partidos que estariam à esquerda do PT, como é o caso do Psol é não uma confusão, mas fruto de um oportunismo de direita. Abandonam o partido no momento em que a luta política interna tende a intensificar, justamente por causa dos ataques externos da direita.

Depois de décadas dentro do PT, quando sua direção traía importantes mobilizações e mesmo quando expulsou correntes que se opunham à sua política, como foi o caso de Causa Operária, essas organizações permaneceram e pouco ou nada se opuseram a essa política. A ruptura só veio quando a direita partiu para um ataque furioso contra o PT, querendo derrubar seu governo. É uma reação a essa pressão e não a uma pressão dos trabalhadores e da população em geral.

Nota do Diário Liberdade:

[1] na verdade já rompeu. Posição oficial da Esquerda Marxista pode ser lido aqui. A matéria acima foi postado originalmente no site do PCO no dia 14 de abril.


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