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NinjaBrasil - Mídia Ninja - Surgimos porque outra comunicação era necessária. O Brasil vive ainda um verdadeiro coronelismo midiático: poder e dinheiro concentrado nas mãos de poucas famílias que são donas da imprensa hegemônica. Estes grupos sempre foram contrários às causas dos movimentos sociais, atuam estimulando a hostilidade e os preconceitos e, historicamente, trabalham para criminalizar a política e afastar as pessoas de seu exercício.


Para nós, participar da política é o único caminho de mudança. Para nós, ser mídia é o único caminho de democratização deste direito humano que é a comunicação. Temos lado e assumimos a nossa posição, de busca por mais direitos. Nos colocamos onde devemos estar – na aprovação de leis que beneficiem as maiorias, nas ruas reivindicando políticas públicas ou no Congresso fiscalizando os nossos representantes. Não nos ausentamos, portanto, da responsabilidade de nos posicionar. Queremos andar pra frente.

Diferente da mídia corporativa, somos mídia ativistas, atuamos de modo colaborativo e em rede. Nunca endossamos o discurso da 'imparcialidade' porque sabemos que a hipocrisia é uma forma de corrupção comumente encontrada nos jornais e TVs do Brasil. A mídia que tem dono tem lado, apesar da imensa maioria não assumir e tentar vender a ideia de um jornalismo neutro, livre de opinião. O que falta no jornalismo da imensa maioria dos veículos é ética. Basta ler suas manchetes pra constatar. Basta ver como estas empresas tentam substituir a justiça em sua função de julgar e condenar para ver que se trata de uma privatização do próprio interesse público, que é a função social primordial de qualquer comunicação democrática.

Estivemos e permaneceremos nas ruas pela defesa das pautas dos movimentos sociais. Somos o desejo e a prática de novos fluxos de comunicação a serviço das conquistas populares em busca de mais democracia. Somos contra os senhores da guerra midiática, que são contra os mais pobres, os negros, favelados, indígenas e excluídos. Somos quem sempre fomos. Um Brasil que estamos mudando, que juntos conquistamos e que juntos defenderemos. Sempre fomos e seguimos independentes nas críticas aos governos e partidos, como não faltaram em nossas publicações a identificação das contradições e a coragem para lutar por correções de rumo em uma realidade complexa. Em junho de 2013, nos somamos e potencializamos os gritos de mudança – entendendo tratar-se, acima de tudo, de uma crise mais profunda de nosso sistema representativo, insuficiente no desejo de participação e limitado no processo eleitoral.

Neste segundo turno das eleições, diante de mais uma tentativa da grande mídia hegemônica de aterrorizar e criar inverdades para manipular opiniões, optamos por não nos calar. Entendemos que lutar contra àqueles que ainda pensam o Brasil como quintal da Casa Grande é nosso dever de ofício. Mais do que nunca, acreditamos na necessidade de avançar nas conquistas e manter o Brasil no rumo certo das mudanças, visando uma nova cultura de participação política, que surge de cima pra baixo e por todos os cantos deste imenso país. A elite tem a velha mídia. Nós somos a nova mídia e temos uns aos outros.

Nosso voto no dia 26 é Dilma Rousseff. Uma possível vitória de seu projeto não será definitivamente um ponto de chegada. Ao contrário, trata-se de um ponto de partida para avançar rumo à democratização dos meios de comunicação, à reforma política, à desmilitarização da PM, à mobilidade urbana plena, o direito à moradia, à legalização da maconha e o fim da guerra às drogas, o fim do extermínio da juventude negra, o respeito e incentivo às diversidades culturais e sexuais, às políticas públicas para mulheres, e por fim, uma compreensão renovada das necessidades socio-ambientais do século XXI. Queremos um país que transcenda o consumo e a ascensão econômica, que seja consciente da iminente crise ambiental, que reconheça e valorize os Povos Indígenas com a urgente demarcação de suas terras de direito.


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