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10308265 1484736215097170 8321165342879430809 nBrasil - PCB - Nota Política do PCB - Partido Comunista Brasileiro.


Foto: Mauro Iasi, candidato do PCB para presidente do Brasil nas eleições de outubro.

O PCB participará das eleições de 2014 com o objetivo principal de contribuir para o debate em torno de uma alternativa socialista, a partir das demandas populares mais sentidas e que se chocam com o capital.

Não temos ilusão de classe. Embora a democracia burguesa, pela experiência histórica, não seja a via capaz de promover a transformação da sociedade brasileira a partir dos interesses dos trabalhadores, entendemos ser importante participar dos processos eleitorais, mesmo que limitados.

Ainda não foi possível, nestas eleições, a constituição de uma chapa unificada das diversas forças de esquerda que se opõem à ordem capitalista. Não teria sentido formar uma coligação às vésperas da eleição, sem que antes se debatesse amplamente um programa comum e sem que tenha sido constituída uma frente permanente de lutas que, no nosso entender, deve ter um caráter anticapitalista e antiimperialista.

Leia também: Mauro Iasi do PCB: "Junho é a materialização do Bloco Revolucionário do Proletariado"

A existência de várias chapas no campo da esquerda não significa que tenhamos várias campanhas. Pelo contrário, se não estamos juntos numa coligação, deveremos ter unidade na luta, colocando as diversas chapas a serviço de nosso principal objetivo, qual seja, retomar com força a pauta de junho de 2013 e tornar a luta popular, em suas variadas formas, um amplo movimento de massas.

Para isso, é preciso não aparelhar as lutas e respeitar as forças de esquerda que optarão pelo voto nulo, que consideramos uma forma de expressão política. Caso contrário, o movimento se dividirá em torno de candidaturas e de votar ou não votar.

Para o PCB, as eleições são um momento para colocar nossas denúncias e alternativas, mas as ruas e os locais de trabalho são os espaços principais de luta.

As eleições são manipuladas, como sempre, para a escolha do lado que administrará o capitalismo, num campo político cujas divergências são cada vez mais superficiais. Somos oposição a todos os partidos da ordem.

Mas temos que estar atentos porque, como sempre fazem às vésperas de eleições, o PT e seus aliados "progressistas" mais uma vez se travestirão de esquerda, na lógica de, já no primeiro turno, captar votos "úteis" contra o "fascismo", como se os principais representantes do capital e da direita brasileira não participassem dos seus governos e de sua nova coligação.

Desta vez, virão com um discurso oportunista de mudanças, como lhes recomendam as pesquisas, os marqueteiros, a matemática eleitoral. Um governo que, em doze anos, não fez qualquer mudança que sequer parecesse progressista, se maquiará novamente levantando agora as bandeiras do plebiscito da constituinte e da participação popular, como se o "novo" velho governo eleito por uma coligação que vai da centro-esquerda à direita, refém do PMDB e da burguesia, pudesse vir a fazer agora qualquer arremedo de reforma a favor dos interesses populares. O pântano não tem caminho de volta.

É preciso combater este golpe. É parte da construção de um dos principais inimigos dos trabalhadores: o reformismo que, falando em nome dos trabalhadores, os ilude e apassiva, coopta entidades de massa e promete, como o seu aliado Delfim Neto, que é preciso primeiro crescer o bolo, para depois dividi-lo. E passa a ilusão de que todas as classes podem ganhar com o desenvolvimento "humano" do capitalismo.

Nesta eleição, o PCB, como sempre, estará ao lado dos que lutam, dos que defendem os direitos da classe trabalhadora e manterá firme a bandeira do socialismo.

Comissão Política Nacional do PCB

Julho de 2014.


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