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280514 ficha emmanuelBrasil - A Verdade - O militante dos Direitos Humanos Roberto Monte e o Comitê Estadual pela Verdade do Rio Grande do Norte lançarão no próximo dia 30 de maio, às 18 horas, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN (Campus Cidade Alta), o vídeo que conta a história de Emmanuel Bezerra dos Santos, dirigente do Partido Comunista Revolucionário, sequestrado e assassinado pela ditadura militar.


Na praia de Caiçara, município de São Bento do Norte (RN), dia 17 de junho de 1943, nasceu Emmanuel Bezerra dos Santos, filho do pescador Luís Elias dos Santos e Joana Elias Bezerra. Líder estudantil no Colégio Atheneu e na Fundação José Augusto, onde cursou Sociologia, foi também presidente da Casa dos Estudantes de Natal, onde moravam os estudantes pobres do interior que iam tentar a continuidade dos estudos. Teve presença marcante não apenas pela militância política. Atuou na vanguarda dos movimentos culturais natalenses como poeta, crítico literário e organizador de grupos e associações.

Emmanuel organizou a bancada potiguar ao histórico congresso da UNE de 1968, em Ibiúna (SP). Nesse congresso foi preso e teve seus direitos estudantis e políticos cassados com base no famigerado decreto nº 477, da ditadura militar, que proibia aos estudantes o exercício de atividades políticas nas escolas e universidades. A prisão de seis meses não enfraqueceu o jovem líder, que manteve elevados o ânimo e a certeza na mudança da sociedade ( V. no box, poesia de sua autoria, escrita no cárcere).

Tão elevados que, ao sair, ingressou no Partido Comunista Revolucionário – PCR. Dirigiu o comitê universitário, passou a atuar na clandestinidade em Pernambuco e Alagoas, e em pouco tempo integrou o Comitê Central, dada a sua “dedicação, honestidade, firmeza ideológica e aprofundamento dos conhecimentos teóricos”.

Unir os movimentos anti-imperialistas

No início de agosto de 1973 o PCR enviou-o para  Argentina e Chile, com a missão de contatar revolucionários brasileiros e organizações de esquerda latino-americanas, com o fim de construir um processo de unificação do movimento anti-imperialista no continente. Foi preso na fronteira, em meados de agosto, provavelmente pela Interpol e pela polícia brasileira (na época as polícias políticas sul-americanas agiam articuladamente, através da Operação Condor (V. A Verdade n.º 7 ). Nas mãos do DOI/Codi, órgãos da repressão política do Exército, padeceu violentas  torturas, até ser morto. Não deu uma informação, sequer. Coerente com o lema que defendia, “delação é traição”, morreu como herói do povo para manter vivo o Partido.

Mais sobre a história de Emmanuel Bezerra aqui.

Roberto Monte, realizador do vídeo, é militante dos direitos humanos de longa data no Brasil e coordena o site  dhnet.org.br 


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