Há 44 anos a ditadura militar assassinava o brasileiro que marcou a história como o teórico da guerrilha urbana, Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional.
Para lembrar esta data, a viúva Clara Charf, membros da Comissão da Verdade Rubens Paiva, e militantes de esquerda fizeram uma homenagem um ato na Alameda Casa Branca, em São Paulo, onde foi assassinado.
Como militante do PCB, desde a década de 30, foi preso, anistiado, figura pública, deputado estadual em São Paulo, rompeu com o partidão, continuou perseguido pelo regime.
Marighella foi assassinado numa emboscada por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) em 4 de novembro de 1969, na resistência e luta armada contra a ditadura no Brasil. Uma operação comandada pelo delegado do Dops Sérgio Fleury, responsável pela morte de pelo menos 18 militantes da ALN.
Ao lado de Carlos Lamarca, são o expoente da radicalização da luta contra a ditadura militar no Brasil após o endurecimento do regime. Sendo Mariguella o autor do que no mundo inteiro a principal obra sobre guerrilha urbana o “Manual do Guerrilheiro Urbano”.
Para lembrar sua história no ano passado quando completaram 100 anos de seu nascimento foi lançado o filme “Marighella” e a biografia escrita por Mário Magalhães “Marighella – O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo” que ganhou o prêmio Jabuti de melhor biografia.
Nesta semana em homenagem pelo aniversário de morte de Marigella e aproveitando o debate sobre a censura prévia às biografias no Brasil entrevistamos Mário Magalhães. A entrevista com declarações e fotos está no Jornal Causa Operária desta semana, que você encontra na Loja Virtual: http://editora.pco.org.br/t/jornal-causa-operaria/
No final do ano passado, Causa Operária realizou uma palestra-debate, sob o título “Lamarca, Marighella e a luta da esquerda contra a ditadura militar”. Assista a palestra: